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Fabricante do Mounjaro vai investir bilhões em novo remédio contra a obesidade; entenda

Publicado 09/12/2025 • 18:50 | Atualizado há 2 horas

KEY POINTS

  • Eli Lilly investirá US$ 6 bilhões em nova fábrica no Alabama para ampliar a produção da pílula experimental contra obesidade e outros medicamentos
  • Investimento faz parte de um plano maior que já soma mais de US$ 50 bilhões em expansão fabril nos EUA desde 2020
  • Nova planta reforça a produção doméstica, cria 450 empregos permanentes e deve ajudar a empresa a manter vantagem no mercado bilionário de medicamentos GLP-1

Divulgação/Eli Lilly

Sede da Eli Lilly, em North Carolina, nos EUA

A farmacêutica Eli Lilly anunciou nesta terça-feira (9) que vai investir US$ 6 bilhões (cerca de R$ 32,5 bilhões) na construção de uma nova fábrica no Estado americano do Alabama. A ofensiva deve ampliar a produção de uma pílula experimental contra obesidade e reforçar a oferta de outros medicamentos estratégicos.

A unidade será instalada em Huntsville e marca o terceiro projeto fabril dentro do megaplano da companhia para expandir sua capacidade produtiva nos Estados Unidos. A iniciativa já soma mais de US$ 50 bilhões em investimentos desde 2020.

A empresa acumula alta de mais de 36% em 2025, impulsionada pela demanda recorde por seus remédios Mounjaro (diabetes) e Zepbound (obesidade),  e atingiu em novembro o valor de US$ 1 trilhão em capitalização de mercado

Corrida pela liderança no mercado de obesidade

O reforço na produção é essencial para a empresa, que se prepara para pedir aprovação regulatória da Orforglipron, sua pílula de uso diário que busca disputar o mercado bilionário dos medicamentos GLP-1 – o mesmo dominado por Ozempic e Wegovy, da dinamarquesa Novo Nordisk.

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A empresa enfrentou problemas de abastecimento nos últimos anos devido ao salto repentino na demanda. A nova fábrica é parte da estratégia para evitar novos gargalos e manter vantagem competitiva em um dos mercados mais crescentes da indústria farmacêutica global.

A Lilly afirmou que a construção deve começar ainda em 2025 e ser concluída em 2032. Segundo o CEO, David Ricks, a fábrica vai reforçar a nacionalização da produção de ingredientes farmacêuticos ativos (IFAs), parte crítica da cadeia produtiva, e reduzir riscos logísticos.

“O investimento fortalece a resiliência da cadeia de suprimentos e garante acesso confiável a medicamentos nos EUA”, disse Ricks.

A expansão também ocorre em meio ao ambiente regulatório e político mais incerto. Ameaças do ex-presidente Donald Trump de impor tarifas a medicamentos importados levaram as farmacêuticas a acelerar sua capacidade doméstica.

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A nova planta deve criar 450 vagas de emprego permanentes, incluindo engenheiros, cientistas, técnicos de laboratório e operadores industriais, além de 3 mil empregos temporários durante a fase de construção.

A Lilly recebeu do Food and Drug Administration (FDA), em novembro, um voucher de revisão prioritária para a Orforglipron, o que pode reduzir a avaliação regulatória para apenas alguns meses.

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