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Empreendedorismo feminino ainda enfrenta barreiras, diz presidente do CMEC
Publicado 12/11/2025 • 18:29 | Atualizado há 2 horas
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Publicado 12/11/2025 • 18:29 | Atualizado há 2 horas
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O Brasil tem mais de 10 milhões de mulheres empreendedoras, mas boa parte delas continua enfrentando obstáculos estruturais para crescer, acessar crédito e formalizar seus negócios. A avaliação é de Ana Cláudia Badra Cotait, presidente do Conselho Nacional da Mulher Empreendedora e da Cultura (CMEC), em entrevista a Times Brasil nesta quarta-feira (12).
“Nós estamos hoje no Brasil inteiro, nós temos mais de 950 conselhos no Brasil”, afirmou. Segundo ela, o ecossistema criado pelo conselho já alcança mais de 100 mil mulheres com ações de capacitação, qualificação, gestão, acesso a crédito e equilíbrio socioemocional. “São essas três linhas que a gente atua para poder ajudar a mulher a empreender. E a quarta linha é o equilíbrio do sócio emocional.”
Cotait destacou que o recorte de gênero é fundamental porque as empreendedoras enfrentam dificuldades específicas, especialmente quando assumem o sustento da família. “Milhões de mulheres são obrigadas a empreender pela necessidade e são arrimos de família”, disse.
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Um dos principais entraves, e alvo de pressão política do CEMEC, é o acesso desigual a financiamento. “A mulher paga mais juros que o homem”, afirmou. Segundo ela, muitas linhas de crédito negam pedidos de empreendedoras ou aplicam taxas mais altas com justificativas como “instabilidade emocional”.
“É um absurdo uma mulher pagar um juro mais alto”, pontuou, ao relatar conversas sobre o tema com diretorias do Banco Central.
Cotait defendeu que a solução passa por articulação legislativa. “A gente tem que fazer um trabalho político grande. Pegar a bancada feminina do legislativo para fazer um trabalho para que a gente diminua isso.”
O CEMEC também atua no setor cultural, apoiando a chamada economia criativa, de artesãs a escritoras e artistas plásticas. “A cultura tem tudo a ver com a mulher. Ela agrega”, afirmou. Entre os projetos citados está o Mulher Autora, que cria espaços em bibliotecas para lançamento de livros escritos por mulheres.
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O conselho promove anualmente o evento e-forum, que reúne executivas brasileiras e CEOs internacionais. A iniciativa já gerou negócios em países como Índia, China, África e América do Sul. “A área de comércio exterior para a mulher ainda é desconhecida, é insegura”, disse. “A mulher precisa entender que ela tem muito apoio na área de comércio exterior com a gente.”
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