Siga o Times Brasil - Licenciado Exclusivo CNBC no
Consumo de energia cresce em residências, mas cai na indústria
Publicado 01/09/2025 • 17:43 | Atualizado há 2 meses
Enquanto tenta alcançar a OpenAI, Anthropic enfrenta pressão do governo dos EUA
Em alta, cards de Pokémon e esportes impulsionam Target e Walmart antes das festas de fim de ano
Fotos de perfil geradas por IA ganham força entre candidatos, mas dividem especialistas em RH
Trump concorda em ampliar perdão de dívidas estudantis
Bessent e vice-premiê chinês vão se reunir para tentar conter escalada de tarifas dos EUA
Publicado 01/09/2025 • 17:43 | Atualizado há 2 meses
KEY POINTS
Imagem de painéis solares
Unsplash
O consumo de energia elétrica nas residências cresceu 5,9% em julho, na comparação com o mesmo mês do ano passado, e alcançou 14.219 gigawatts-hora (GWh), segundo a Empresa de Pesquisa Energética (EPE).
De acordo com a instituição, o desempenho foi impulsionado pelo frio intenso em boa parte do País, que elevou o uso de sistemas de aquecimento doméstico. A melhora no emprego e na renda, somada à ampliação da base de consumidores, também teria favorecido a expansão.
As demais classes de consumo apresentaram retração. O setor industrial registrou queda de 1% na demanda por eletricidade, para 16.617 GWh, com 18 dos 37 segmentos monitorados pela EPE em baixa.
Leia mais:
Produção nacional de petróleo e de gás natural alcança recorde em julho
Raízen vende duas usinas no Mato Grosso do Sul por R$ 1,54 bilhão
Já o segmento comercial reduziu seu consumo em 1,5%, para 7.766 GWh, movimento atribuído às condições climáticas mais amenas, que diminuíram a carga térmica dos ambientes, e ao avanço da micro e minigeração distribuída (MMGD). A classificação “outros” teve recuo de 3,6%, para 6.575 GWh.
No consolidado, o consumo de eletricidade do País alcançou 45.177 GWh em julho de 2025, alta de 0,6% em relação ao mesmo mês do ano passado. A EPE destacou que a expansão interrompe a sequência de três meses seguidos de queda no consumo nacional.
Na análise por região geográfica, o destaque foi o aumento de 4,4% no Sul, em parte devido à baixa base comparativa com julho de 2024, quando o Rio Grande do Sul teve seu consumo afetado pelas enchentes no Estado.
O Nordeste registrou alta de 1,7%, enquanto no Norte o avanço foi de 1,0%.
Já o Sudeste e o Centro-Oeste apresentaram retração, com índice idêntico de 1,1% na comparação anual.
A retração da demanda por eletricidade pelo setor metalúrgico foi a principal responsável pela baixa de 1,0% no consumo de energia elétrica da classe industrial em julho. A queda do consumo elétrico industrial interrompeu 24 meses de taxas positivas, destacou a instituição.
Em resenha sobre o mercado de energia de julho, a EPE afirmou que o setor metalúrgico diminuiu em 146 GWh, ou 3,4%, seu consumo naquele mês e respondeu sozinho por mais de 90% de toda a retração da indústria. O desempenho do segmento foi impactado pela produção siderúrgica, que recuou quase 10% na comparação com julho de 2024, acrescentou.
Entre os eletrointensivos que aumentaram o consumo estão borracha e plástico (+4,4%; +42 GWh); alimentícios (+3,0%; +65 GWh); extração de minerais metálicos (+2,5%; +32 GWh); produtos de minerais não metálicos (+2,1%; +26 GWh) e têxteis (+1,8%; +9 GWh).
O mercado livre de energia, no qual o consumidor escolhe seu fornecedor, apresentou expansão de 4,8% no consumo em julho, na comparação com igual mês do ano passado, alcançando 20.760 GWh.
O montante corresponde a 46% do consumo nacional de energia elétrica daquele mês, de acordo com a EPE.
O número de consumidores atendidos nesse ambiente de contratação cresceu 49,7% em um ano, acrescentou a instituição, sem citar o número total.
A expansão ocorre ainda na esteira da abertura do mercado livre para todos os consumidores de energia atendidos em alta tensão (grupo A), a partir de janeiro do ano passado, o que levou a um forte movimento de migração de consumidores do chamado mercado “cativo”, atendido pelas distribuidoras, para o segmento de comercialização livre.
A EPE cita relatório de migração da Aneel de julho deste ano, segundo o qual houve migração de 27 mil consumidores em 2024 e há previsão de quase 20 mil migrarem em 2025.
A migração afeta o desempenho do consumo no mercado regulado, operado pelas distribuidoras. Em julho, o ambiente de contratação recuou 2,8%, para 24.417 GWh, respondendo por 54% do consumo nacional.
A despeito da saída de muitos consumidores de suas bases de clientes, as distribuidoras ainda registraram no mês passado um aumento de 1,7% no número de consumidores frente a julho de 2024.
Segundo a EPE, a região Sul registrou a menor retração do consumo, de 0,2%, enquanto a região Norte teve o maior aumento no número de consumidores cativos (+3,3%).
—
🔷 Canal 562 ClaroTV+ | Canal 562 Sky | Canal 592 Vivo | Canal 187 Oi | Operadoras regionais
🔷 TV SINAL ABERTO: parabólicas canal 562
🔷 ONLINE: www.timesbrasil.com.br | YouTube
🔷 FAST Channels: Samsung TV Plus, LG Channels, TCL Channels, Pluto TV, Roku, Soul TV, Zapping | Novos Streamings
Mais lidas
Em fase de expansão, Embraer muda tickers na B3 e NYSE para padronizar marca
Plataforma BIP reúne R$ 22 bi em projetos verdes para destravar investimentos, diz diretora
“Investidor misterioso” lucra R$ 1 bi com aposta contra Bitcoin antes de anúncio de Trump
Museu do Louvre: veja as joias da monarquia francesa levadas por ladrões
“Deusa da riqueza”, chinesa é condenada pelo maior golpe em criptomoedas da história