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Consumo de energia cresce em residências, mas cai na indústria
Publicado 01/09/2025 • 17:43 | Atualizado há 3 meses
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Publicado 01/09/2025 • 17:43 | Atualizado há 3 meses
KEY POINTS
Imagem de painéis solares
Unsplash
O consumo de energia elétrica nas residências cresceu 5,9% em julho, na comparação com o mesmo mês do ano passado, e alcançou 14.219 gigawatts-hora (GWh), segundo a Empresa de Pesquisa Energética (EPE).
De acordo com a instituição, o desempenho foi impulsionado pelo frio intenso em boa parte do País, que elevou o uso de sistemas de aquecimento doméstico. A melhora no emprego e na renda, somada à ampliação da base de consumidores, também teria favorecido a expansão.
As demais classes de consumo apresentaram retração. O setor industrial registrou queda de 1% na demanda por eletricidade, para 16.617 GWh, com 18 dos 37 segmentos monitorados pela EPE em baixa.
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Já o segmento comercial reduziu seu consumo em 1,5%, para 7.766 GWh, movimento atribuído às condições climáticas mais amenas, que diminuíram a carga térmica dos ambientes, e ao avanço da micro e minigeração distribuída (MMGD). A classificação “outros” teve recuo de 3,6%, para 6.575 GWh.
No consolidado, o consumo de eletricidade do País alcançou 45.177 GWh em julho de 2025, alta de 0,6% em relação ao mesmo mês do ano passado. A EPE destacou que a expansão interrompe a sequência de três meses seguidos de queda no consumo nacional.
Na análise por região geográfica, o destaque foi o aumento de 4,4% no Sul, em parte devido à baixa base comparativa com julho de 2024, quando o Rio Grande do Sul teve seu consumo afetado pelas enchentes no Estado.
O Nordeste registrou alta de 1,7%, enquanto no Norte o avanço foi de 1,0%.
Já o Sudeste e o Centro-Oeste apresentaram retração, com índice idêntico de 1,1% na comparação anual.
A retração da demanda por eletricidade pelo setor metalúrgico foi a principal responsável pela baixa de 1,0% no consumo de energia elétrica da classe industrial em julho. A queda do consumo elétrico industrial interrompeu 24 meses de taxas positivas, destacou a instituição.
Em resenha sobre o mercado de energia de julho, a EPE afirmou que o setor metalúrgico diminuiu em 146 GWh, ou 3,4%, seu consumo naquele mês e respondeu sozinho por mais de 90% de toda a retração da indústria. O desempenho do segmento foi impactado pela produção siderúrgica, que recuou quase 10% na comparação com julho de 2024, acrescentou.
Entre os eletrointensivos que aumentaram o consumo estão borracha e plástico (+4,4%; +42 GWh); alimentícios (+3,0%; +65 GWh); extração de minerais metálicos (+2,5%; +32 GWh); produtos de minerais não metálicos (+2,1%; +26 GWh) e têxteis (+1,8%; +9 GWh).
O mercado livre de energia, no qual o consumidor escolhe seu fornecedor, apresentou expansão de 4,8% no consumo em julho, na comparação com igual mês do ano passado, alcançando 20.760 GWh.
O montante corresponde a 46% do consumo nacional de energia elétrica daquele mês, de acordo com a EPE.
O número de consumidores atendidos nesse ambiente de contratação cresceu 49,7% em um ano, acrescentou a instituição, sem citar o número total.
A expansão ocorre ainda na esteira da abertura do mercado livre para todos os consumidores de energia atendidos em alta tensão (grupo A), a partir de janeiro do ano passado, o que levou a um forte movimento de migração de consumidores do chamado mercado “cativo”, atendido pelas distribuidoras, para o segmento de comercialização livre.
A EPE cita relatório de migração da Aneel de julho deste ano, segundo o qual houve migração de 27 mil consumidores em 2024 e há previsão de quase 20 mil migrarem em 2025.
A migração afeta o desempenho do consumo no mercado regulado, operado pelas distribuidoras. Em julho, o ambiente de contratação recuou 2,8%, para 24.417 GWh, respondendo por 54% do consumo nacional.
A despeito da saída de muitos consumidores de suas bases de clientes, as distribuidoras ainda registraram no mês passado um aumento de 1,7% no número de consumidores frente a julho de 2024.
Segundo a EPE, a região Sul registrou a menor retração do consumo, de 0,2%, enquanto a região Norte teve o maior aumento no número de consumidores cativos (+3,3%).
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