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Nestlé inicia projeto para plantar 11 milhões de árvores e reduzir emissão de carbono
Publicado 17/07/2025 • 12:00 | Atualizado há 2 meses
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Publicado 17/07/2025 • 12:00 | Atualizado há 2 meses
KEY POINTS
Jaque Silva / SOPA Images via Reuters Connect
Nesta ilustração fotográfica, o logotipo da Nestlé SA é exibido em um smartphone e ao fundo.
A Nestlé vai plantar e proteger 11 milhões de árvores em áreas de cacau e café na Bahia e no Pará, como parte de sua meta de atingir emissões líquidas zero até 2050 (Net Zero). Os projetos, que somam cerca de 8 mil hectares, serão realizados em parceria com as empresas re.green e Barry Callebaut e incluem a restauração de florestas nativas e a implantação de sistemas agroflorestais.
As medidas, que terão duração entre 25 e 30 anos, devem remover cerca de 1,5 milhão de toneladas de carbono equivalente da atmosfera. A Nestlé financiará integralmente a iniciativa com a re.green e 60% do projeto com a Barry Callebaut.
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“Os dois projetos contribuirão com nossas metas de descarbonização, mas a estratégia de sustentabilidade da Nestlé vai muito além da remoção de carbono”, disse Barbara Sapunar, diretora executiva de Business Transformation e ESG da Nestlé Brasil.”Queremos regenerar áreas em regiões onde nos abastecemos de ingredientes, porque a restauração ambiental aumenta a resiliência das cadeias de suprimentos.”
O projeto com a re.green, já em implantação no sul da Bahia, irá reflorestar mais de 2 mil hectares com o plantio de 3,3 milhões de árvores de espécies nativas da Mata Atlântica. A iniciativa integra o Programa Global de Reflorestamento da Nestlé, com a meta de plantar 200 milhões de árvores em regiões estratégicas até 2030.
A restauração seguirá um modelo ecológico que busca recompor o ecossistema original, incluindo sistemas hídricos e biodiversidade local, com expectativa de gerar cerca de 880 mil créditos de carbono certificados ao longo de 30 anos.
Paralelamente, a parceria com a Barry Callebaut atuará em cerca de 6 mil hectares, entre Bahia e Pará, principalmente convertidos em sistemas agroflorestais com cacau, além de reflorestamento em Áreas de Proteção Ambiental (APPs) e Reservas Legais (RLs).
Serão plantadas 7,7 milhões de mudas, incluindo cacaueiros e espécies nativas regionais, cultivadas por pelo menos 25 anos. A expectativa é que essa restauração remova aproximadamente 600 mil toneladas de CO2 equivalente.
Para Barbara, os projetos se complementam ao unir preservação ambiental e impacto social. “Tanto a floresta nativa quanto a agrofloresta cumprirão papéis importantes, ampliando os benefícios ambientais e também os sociais, ao gerar oportunidades econômicas, principalmente para as comunidades locais”, afirmou.
Além dos ganhos ambientais, os projetos devem gerar empregos locais. No caso da re.green, estão previstos cerca de 160 empregos diretos, capacitação de profissionais e apoio a coletores de sementes, reforçando o envolvimento do setor privado na restauração ecológica e ação climática em áreas de biodiversidade crítica.
Thiago Picolo, CEO da re.green, destacou que a parceria mostra como as empresas podem ir além da compensação e investir na restauração de paisagens conectadas às suas cadeias produtivas. “A re.green entrega uma solução completa que melhora a infiltração de água, regula o microclima, reduz a erosão e fortalece a biodiversidade, com impacto ambiental e retorno real para quem produz e investe.”
No projeto com a Barry Callebaut, serão gerados 27 empregos diretos em coordenação, assistência técnica e gestão, além de vagas indiretas em atividades como preparo do solo, plantio, manejo agroflorestal, controle de pragas, irrigação e colheita. Mais de mil agricultores, entre pequenos, médios e grandes, receberão incentivos financeiros por serviços ambientais prestados, além de suporte técnico e insumos.
Tilmann Silber, chefe de Net Zero da Barry Callebaut, afirmou que o programa reconhece o papel central do produtor na regeneração ambiental e no fortalecimento da cadeia do cacau no Brasil. “Estamos comprometidos em trabalhar ao lado da Nestlé, líder nesse setor, e em acelerar nossa própria jornada de descarbonização”, disse.
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