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Exxon Mobil e Chevron se enfrentam por cobiçado projeto petrolífero na Guiana
Publicado 26/05/2025 • 18:38 | Atualizado há 2 meses
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Publicado 26/05/2025 • 18:38 | Atualizado há 2 meses
KEY POINTS
Exxon e Chevron.
Divulgação.
As americanas Exxon Mobil e Chevron estão em uma disputa esta semana pelos direitos de um dos projetos petrolíferos mais cobiçados do mundo, uma disputa que esfriou o relacionamento entre seus principais executivos e ameaça abalar a hierarquia do setor.
A decisão da Exxon no ano passado de sabotar a compra da Hess, localizada na Guiana, pela Chevron por US$ 53 bilhões irritou os principais executivos da Chevron e prejudicou um relacionamento antes amigável entre as duas rivais, disseram pessoas familiarizadas com o assunto.
O CEO da Exxon, Darren Woods, e o CEO da Chevron, Mike Wirth, ocasionalmente jantavam juntos e conversavam por telefone sobre seus interesses comuns em projetos ao redor do mundo. Esse relacionamento esfriou, disseram as pessoas.
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A disputa gira em torno da alegação da Exxon de que possui o direito contratual de se antecipar à oferta da Chevron pela participação da Hess em um grande projeto petrolífero na Guiana. E atrasou o que seria o maior negócio da história da Chevron por mais de 18 meses. A Chevron e a Hess afirmam que a Exxon não tem o direito de interferir na aquisição corporativa. As negociações fracassaram e a Exxon entrou com um pedido de arbitragem no ano passado.
O embate – que surpreendeu a indústria petrolífera em Houston – chegará ao ápice nesta segunda-feira, 26, em Londres, com o início de uma audiência privada de arbitragem. Em agosto ou setembro, o painel decidirá se a Exxon e outra parceira na Guiana, a chinesa Cnooc, têm o direito de contestar a oferta da Chevron pela participação de 30% da Hess em uma descoberta de petróleo de 11 bilhões de barris de petróleo e gás.
“O que isso destaca é o quão valiosos são os grandes campos de petróleo de baixo custo em um mundo onde está cada vez mais difícil encontrá-los”, disse Dan Pickering, diretor de investimentos da Pickering Energy Partners.
As três empresas projetaram confiança de que vencerão. A decisão dependerá da interpretação de várias cláusulas de um contrato confidencial.
Para a Chevron, a arbitragem é uma vitória inevitável. A Hess é uma grande participante no projeto Bakken Shale, na Dakota do Norte, mas sua joia da coroa é a Guiana. A participação da Hess no projeto Guiana pode valer cerca de US$ 40 bilhões, estimaram analistas no ano passado.
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