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Fabricante de foguetes Firefly Aerospace estreia na Nasdaq com ação a US$ 70
Publicado 07/08/2025 • 15:58 | Atualizado há 2 meses
Publicado 07/08/2025 • 15:58 | Atualizado há 2 meses
KEY POINTS
Divulgação Firefly Aerospace
Parceria da Firefly com a NASA
A Firefly Aerospace abriu o pregão na Nasdaq cotada a US$ 70 (cerca de R$ 382,14 na cotação atual), depois de precificar suas ações acima do valor esperado.
Negociada sob o código FLY, a ação estreou avaliando a empresa em quase US$ 10 bilhões (R$ 54,59 bilhões).
A tecnologia espacial está em alta nos últimos anos, com empresas como a SpaceX, de Elon Musk, captando mais recursos e conquistando contratos públicos. A Firefly é a terceira companhia do setor a abrir capital em 2025, depois da Voyager Technology e da Karman Holdings.
A fabricante de foguetes e módulos lunares estabeleceu o preço das ações na noite de quarta-feira (6) em US$ 45 (R$ 246,66), acima da faixa estimada de US$ 41 a US$ 43. Assim, arrecadou US$ 868 milhões (R$ 4,73 bilhões). No início da semana, a Firefly já havia aumentado a faixa esperada, que antes era de US$ 35 a US$ 39.
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A lista de clientes da Firefly inclui grandes empresas do setor de defesa, como Lockheed Martin e L3Harris. Recentemente, a companhia recebeu um aporte de US$ 50 milhões (R$ 272,95 milhões) da Northrop Grumman. No mês passado, também fechou contrato de US$ 177 milhões (R$ 966,13 milhões) com a NASA.
“Tudo depende da execução”, disse o CEO Jason Kim ao programa “Squawk Box”, da CNBC, na quinta-feira (7). “Estamos focados em aumentar o ritmo dos nossos foguetes Alpha, porque há muita demanda por lançamentos dedicados de uma tonelada, tanto para defesa nacional, empresas privadas quanto para testes de mísseis hipersônicos.”
No começo do ano, o módulo lunar Blue Ghost, da Firefly, pousou com sucesso na Lua em uma missão financiada pela NASA. A empresa também é bastante conhecida pelo foguete Alpha e informou em seu prospecto que a carteira de contratos somava cerca de US$ 1,1 bilhão (R$ 6 bilhões) no fim de março.
No mesmo documento, a Firefly revelou que a receita do último trimestre saltou seis vezes, chegando a US$ 55,9 milhões (R$ 305 milhões), ante US$ 8,3 milhões (R$ 45,32 milhões) no ano anterior. Mesmo assim, o prejuízo líquido foi de aproximadamente US$ 60,1 milhões (R$ 328 milhões), maior do que os US$ 52,8 milhões (R$ 288 milhões) registrados no mesmo período do ano passado.
Além do setor espacial, o mercado de IPOs de tecnologia voltou a esquentar em 2025, após um longo período de baixa causado pela inflação alta e juros elevados. Figma, Circle e CoreWeave também abriram capital neste ano e viram suas ações dispararem.
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Este conteúdo foi fornecido pela CNBC Internacional e a responsabilidade exclusiva pela tradução para o português é do Times Brasil.
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