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Figma mais que triplica na estreia na Bolsa de Nova York após vender ações a US$ 33
Publicado 31/07/2025 • 16:53 | Atualizado há 22 horas
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Publicado 31/07/2025 • 16:53 | Atualizado há 22 horas
KEY POINTS
As ações da Figma, empresa de software de design, passaram do triplo em sua estreia na Bolsa de Valores de Nova York
Figma Unsplash
As ações da Figma mais que triplicaram em sua estreia na Bolsa de Valores de Nova York nesta quinta-feira (31), um dia após a empresa de software de design vender ações a US$ 33 (cerca de R$ 184, na cotação atual) em seu IPO.
A valorização forte logo na abertura é mais um sinal de que o mercado de IPOs de tecnologia voltou a aquecer depois de um período de estagnação iniciado em 2022, quando a inflação disparou e os juros começaram a subir.
Só neste ano, bancos digitais como o Chime, a emissora de stablecoins Circle, a provedora de infraestrutura de inteligência artificial CoreWeave, além das healthtechs Hinge Health e Omada Health, também estrearam na bolsa.
A primeira negociação da Figma a US$ 85 (R$ 473,93) avaliou a empresa em cerca de US$ 50 bilhões (R$ 278,78 bilhões) . As ações, negociadas sob o código FIG, foram interrompidas após ultrapassarem US$ 112 (R$ 624,47).
Em 2022, a Adobe tentou comprar a Figma por US$ 20 bilhões (R$ 111,5 bilhões), mas o acordo foi desfeito em 2023 após autoridades do Reino Unido alegarem que a união prejudicaria a concorrência. Liderada pelo CEO Dylan Field, de 33 anos, a Figma desenvolve um software online que permite colaboração em apresentações, quadros digitais e projetos para aplicativos e sites.
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Em entrevista ao programa “Squawk Box” da CNBC nesta quinta-feira, Field afirmou que, independentemente do sucesso da estreia na bolsa, a empresa precisa “manter o foco, seguir nossa missão, ouvir nossos clientes e não perder de vista nossas prioridades”.
“O mais importante é lembrar a mim mesmo e à equipe que o preço das ações é só um retrato momentâneo”, disse Field, cuja participação na empresa está avaliada em mais de US$ 4,5 bilhões (R$ 25,1 bilhões) com base no preço de abertura. “Provavelmente vamos ver de tudo no mercado, tanto hoje quanto nas próximas semanas”, ele completou.
A Figma reúne mais de 13 milhões de usuários mensais, sendo que dois terços deles não são designers profissionais. Segundo o prospecto, em 31 de março mais de mil clientes pagavam à Figma acima de US$ 100 mil (R$ 557,6 mil) por ano. Entre os clientes estão Google, Microsoft, Netflix e Uber.
No balanço preliminar do segundo trimestre, a Figma informou ter gerado entre US$ 9 milhões e US$ 12 milhões (de R$ 50,1 milhões a R$ 66,9 milhões) de lucro operacional, com receita entre US$ 247 milhões e US$ 250 milhões (de R$ 1,37 bilhão a R$ 1,39 bilhão), representando um crescimento de cerca de 40% em relação ao mesmo período do ano passado.
Na semana passada, a Figma informou em documento que pretendia fixar o preço das ações entre US$ 25 e US$ 28 (de R$ 139,40 a R$ 156,15). Já na última segunda-feira (28), a empresa subiu a faixa para entre US$ 30 e US$ 32 (de R$ 167,30 a R$ 178,45), mas acabou fechando o preço final US$ 1 (R$ 5,57) acima dessa previsão.
A oferta movimentou US$ 1,2 bilhão (R$ 6,69 bilhões), com a maior parte do valor indo para acionistas antigos, como os fundos de venture capital Greylock Partners, Index Ventures, Kleiner Perkins e Sequoia Capital.
Fundada em 2012 e com sede em São Francisco, a Figma ficou na 45ª posição na lista “Disruptor 50” de 2025 da CNBC, que reúne as empresas privadas mais inovadoras.
Lynn Martin, presidente da NYSE, disse ao programa “Squawk on the Street” da CNBC nesta quinta-feira que muitos outros IPOs devem ocorrer em breve.
“Acredito que, considerando o sucesso da Figma no preço definido ontem à noite e a enorme demanda que ainda persiste no livro de ordens nesta manhã, isso deve abrir as portas para muitas outras ofertas”, afirmou Martin.
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Este conteúdo foi fornecido pela CNBC Internacional e a responsabilidade exclusiva pela tradução para o português é do Times Brasil.
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