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SUN VALLEY, IDAHO - 8 DE JULHO: O CEO da OpenAI, Sam Altman, fala com a imprensa ao chegar ao Sun Valley Lodge para a Conferência Allen & Company Sun Valley, em 8 de julho de 2025, em Sun Valley, Idaho. Todos os anos, algumas das figuras mais ricas e poderosas do mundo, das esferas da mídia, finanças, tecnologia e política, se reúnem no Sun Valley Resort para a conferência exclusiva de uma semana, organizada pelo banco de investimentos boutique Allen & Co. (Foto de Kevin Dietsch / GETTY IMAGES NORTH AMERICA / Getty Images via AFP)

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Figma mais que triplica na estreia na Bolsa de Nova York após vender ações a US$ 33

Publicado 31/07/2025 • 16:53 | Atualizado há 22 horas

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Redação CNBC

KEY POINTS

  • As ações da Figma dispararam em sua estreia no mercado nesta quinta-feira (31).
  • A empresa de software de design é a mais recente do setor de tecnologia a abrir capital em 2025, marcando a retomada das ofertas públicas após anos de marasmo.
  • A Adobe chegou a fechar acordo para comprar a Figma por US$ 20 bilhões (cerca de R$ 111,5 bilhões) em 2022, mas desistiu após autoridades do Reino Unido avaliarem que a fusão poderia prejudicar a inovação no mercado de softwares de design.
A Figma, empresa de software de design, publicou novo prospecto para seu IPO, com previsão de venda de 37 milhões de ações entre US$ 25 e US$ 28 cada, o que pode levantar até US$ 1 bilhão.

As ações da Figma, empresa de software de design, passaram do triplo em sua estreia na Bolsa de Valores de Nova York

Figma Unsplash

As ações da Figma mais que triplicaram em sua estreia na Bolsa de Valores de Nova York nesta quinta-feira (31), um dia após a empresa de software de design vender ações a US$ 33 (cerca de R$ 184, na cotação atual) em seu IPO.

A valorização forte logo na abertura é mais um sinal de que o mercado de IPOs de tecnologia voltou a aquecer depois de um período de estagnação iniciado em 2022, quando a inflação disparou e os juros começaram a subir.

Só neste ano, bancos digitais como o Chime, a emissora de stablecoins Circle, a provedora de infraestrutura de inteligência artificial CoreWeave, além das healthtechs Hinge Health e Omada Health, também estrearam na bolsa.

Detalhes da avaliação e histórico da Figma

A primeira negociação da Figma a US$ 85 (R$ 473,93) avaliou a empresa em cerca de US$ 50 bilhões (R$ 278,78 bilhões) . As ações, negociadas sob o código FIG, foram interrompidas após ultrapassarem US$ 112 (R$ 624,47).

Em 2022, a Adobe tentou comprar a Figma por US$ 20 bilhões (R$ 111,5 bilhões), mas o acordo foi desfeito em 2023 após autoridades do Reino Unido alegarem que a união prejudicaria a concorrência. Liderada pelo CEO Dylan Field, de 33 anos, a Figma desenvolve um software online que permite colaboração em apresentações, quadros digitais e projetos para aplicativos e sites.

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Em entrevista ao programa “Squawk Box” da CNBC nesta quinta-feira, Field afirmou que, independentemente do sucesso da estreia na bolsa, a empresa precisa “manter o foco, seguir nossa missão, ouvir nossos clientes e não perder de vista nossas prioridades”.

“O mais importante é lembrar a mim mesmo e à equipe que o preço das ações é só um retrato momentâneo”, disse Field, cuja participação na empresa está avaliada em mais de US$ 4,5 bilhões (R$ 25,1 bilhões) com base no preço de abertura. “Provavelmente vamos ver de tudo no mercado, tanto hoje quanto nas próximas semanas”, ele completou.

Perfil dos usuários e desempenho financeiro

A Figma reúne mais de 13 milhões de usuários mensais, sendo que dois terços deles não são designers profissionais. Segundo o prospecto, em 31 de março mais de mil clientes pagavam à Figma acima de US$ 100 mil (R$ 557,6 mil) por ano. Entre os clientes estão Google, Microsoft, Netflix e Uber.

No balanço preliminar do segundo trimestre, a Figma informou ter gerado entre US$ 9 milhões e US$ 12 milhões (de R$ 50,1 milhões a R$ 66,9 milhões) de lucro operacional, com receita entre US$ 247 milhões e US$ 250 milhões (de R$ 1,37 bilhão a R$ 1,39 bilhão), representando um crescimento de cerca de 40% em relação ao mesmo período do ano passado.

Detalhes da oferta e perspectivas do mercado

Na semana passada, a Figma informou em documento que pretendia fixar o preço das ações entre US$ 25 e US$ 28 (de R$ 139,40 a R$ 156,15). Já na última segunda-feira (28), a empresa subiu a faixa para entre US$ 30 e US$ 32 (de R$ 167,30 a R$ 178,45), mas acabou fechando o preço final US$ 1 (R$ 5,57) acima dessa previsão.

A oferta movimentou US$ 1,2 bilhão (R$ 6,69 bilhões), com a maior parte do valor indo para acionistas antigos, como os fundos de venture capital Greylock Partners, Index Ventures, Kleiner Perkins e Sequoia Capital.

Fundada em 2012 e com sede em São Francisco, a Figma ficou na 45ª posição na lista “Disruptor 50” de 2025 da CNBC, que reúne as empresas privadas mais inovadoras.

Lynn Martin, presidente da NYSE, disse ao programa “Squawk on the Street” da CNBC nesta quinta-feira que muitos outros IPOs devem ocorrer em breve.

“Acredito que, considerando o sucesso da Figma no preço definido ontem à noite e a enorme demanda que ainda persiste no livro de ordens nesta manhã, isso deve abrir as portas para muitas outras ofertas”, afirmou Martin.

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