Siga o Times Brasil - Licenciado Exclusivo CNBC no
Indústria química brasileira debate sustentabilidade e inovação no Encontro Anual da Abiquim
Publicado 02/12/2024 • 19:48 | Atualizado há 7 meses
Linda Yaccarino deixa o cargo de CEO do X, de Elon Musk
O chatbot Grok AI de Elon Musk nega ter elogiado Hitler e feito comentários antissemitas
Trump diz que irá impor tarifas de 50% sobre cobre e 200% para produtos farmacêuticos
Starbucks China recebe propostas que avaliam a rede de cafés em até US$ 10 bi, dizem fontes
Ações da fabricante de Ray-Ban, EssilorLuxottica, saltam 6% com participação da Meta em IA
Publicado 02/12/2024 • 19:48 | Atualizado há 7 meses
KEY POINTS
A cidade de São Paulo foi palco do Encontro Anual da Abiquim (Associação Brasileira da Indústria Química), que reuniu líderes do setor, acadêmicos e representantes do governo para discutir o tema “A química do presente sustentável, tecnológica e humana transformando o futuro”.
O evento destacou o papel estratégico da indústria química no Brasil e no mundo, com foco em sustentabilidade, inovação tecnológica e inclusão.
De acordo com André Passos, presidente executivo da Abiquim, a indústria química brasileira é reconhecida como a mais sustentável do mundo.
“Precisamos aumentar nossa competitividade sem abrir mão da sustentabilidade. Nossa indústria combina o uso de matérias-primas tradicionais, como petróleo e gás natural, com fontes renováveis, como etanol, biomassa e óleos vegetais, além de tecnologia para promover uma economia circular no setor plástico”, afirmou Passos.
O executivo destacou que a sustentabilidade é um diferencial competitivo para o Brasil no mercado global, especialmente na Europa, que valoriza práticas de baixa emissão de carbono.
Ele reforçou a necessidade de ampliar exportações de produtos sustentáveis e promover a química verde como um dos pilares do futuro industrial brasileiro.
A indústria química brasileira ocupa a quarta posição no ranking global e é a terceira maior do Brasil, ficando atrás apenas dos setores de alimentos e petróleo.
Em 2024, o setor registrou um faturamento de US$ 158 bilhões (cerca de R$ 950 bilhões), gerando aproximadamente 2 milhões de empregos diretos e indiretos.
Passos destacou que, com incentivos adequados, regulação eficiente e parcerias entre setor público e privado, o Brasil pode avançar ainda mais no cenário global.
“Temos uma indústria que agrega enorme valor econômico e pode liderar em iniciativas sustentáveis com produtos de baixo teor de carbono e recicláveis”, completou.
A inclusão foi outro ponto central do evento. A Abiquim promoveu debates sobre o empoderamento feminino e premiou mulheres que ocupam posições de liderança no setor químico.
“Desafiamos a indústria a aumentar a participação feminina em cargos de alto nível, como CEOs e CFOs, e acreditamos que a resposta será positiva”, disse André Passos.
Daniela Manique, presidente do Conselho de Administração da Abiquim, enfatizou a importância da química verde como caminho para o futuro.
“O Brasil tem um ambiente favorável para se tornar pioneiro em produtos de origem renovável, recicláveis e com baixo teor de carbono, graças à nossa abundância de biomassa e energia limpa, como solar e eólica. A química verde é a química brasileira do futuro”, afirmou.
Mais lidas
Trump impõe tarifas de 50% ao Brasil
Lista das empresas mais sustentáveis do mundo tem cinco varejistas no top 100 e presença brasileira; veja os nomes
Leia na íntegra a carta de Trump taxando produtos brasileiros em 50%
Nvidia alcança US$ 4 trilhões em valor de mercado e torna-se a empresa mais valiosa da história
Itamaraty convoca embaixada dos EUA para esclarecimentos sobre nota pró-Bolsonaro