Exclusivo CNBC: JaGUar? Empresa apresenta nova identidade visual e responde a críticas
Publicado 22/11/2024 • 16:09 | Atualizado há 5 meses
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Publicado 22/11/2024 • 16:09 | Atualizado há 5 meses
KEY POINTS
A Jaguar aposentou sua logomarca que mostrava um felino no meio de um pulo e revelou uma nova identidade visual nesta semana. O rebranding gerou críticas nas redes sociais, e a empresa decidiu defender a mudança.
Por uma questão de “harmonia visual”, o logotipo da companhia será escrito com duas letras maiúsculas no meio da palavra –ou sejam, JaGUar.
O novo look da Jaguar foi apresentado em um vídeo em que nem mesmo mostra um carro, mas só modelos com roupas coloridas.
No documento de divulgação, eles afirmam que se trata de uma “nova filosofia criativa” que eles chamaram de “modernismo exuberante”, e esse é o conceito que vai nortear o design dos carros que a montadora vai lançar no futuro.
Nas redes sociais, a resposta foi majoritariamente negativa.
A fonte antiga da Jaguar e a logomarca do felino pulando existiam desde os anos 1950, e a retirada foi criticada.
Nas redes sociais também falou-se mal do fato de não haver carros no anúncio e descreveram a estética como desconectada.
A empresa afirmou em nota que o relançamento da marca é uma reinvenção ousada e que já esperava que fosse gerar debate.
“Preservamos símbolos icônicos e demos um salto dramático rumo ao futuro”, afirmou a empresa. Além da nova identidade da marca, a Jaguar deve apresentar mais novidades nas próximas semanas.
Gary Jenkins, diretor da agência No Brainer, disse que, se o objetivo da montadora era atrair atenção, ela conseguiu.
“Todos têm algo a dizer sobre esse rebranding. Alguns criticam a ausência de carros no vídeo, as mudanças no logo ou a perda de tradições. Outros demonstram curiosidade e entusiasmo. O fato é que as pessoas estão falando sobre a Jaguar, inclusive quem não fazia parte de sua base tradicional de clientes”, afirmou ele à CNBC.
No início do mês, a Jaguar suspendeu as vendas de novos carros para se preparar para o relançamento como uma marca exclusivamente elétrica.
Três novos modelos de carros estão previstos.
“Precisamos reposicionar a marca em um segmento de preço completamente diferente, o que exige uma abordagem distinta. Queríamos nos afastar dos estereótipos tradicionais do setor automotivo”, afirmou Rawdon Glover, diretor-gerente da Jaguar, ao jornal Financial Times.
Glover criticou o que chamou de “ódio e intolerância” em algumas reações ao vídeo da campanha e rejeitou as acusações de que a ação seria “woke” (uma expressão em inglês que, literalmente, significa acordado, mas que na prática designa alguém que é atento a questões sociais).
Ele afirmou que a Jaguar quer expandir seu público.
A aposta é arriscada, mas nesse segmento de luxo, a margem é tão alta que não é preciso vender tantas unidades para ter lucro.
Embora as vendas tenham subido 39% no último ano, chegando a 13.528 unidades até abril de 2024, esse número ainda está muito abaixo das 81.570 unidades de uma década atrás.
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