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JBS entra no índice FTSE US; ação atinge máxima histórica

Publicado 27/08/2025 • 10:29 | Atualizado há 5 horas

Da Redação

KEY POINTS

  • A JBS será incluída no índice FTSE US, operado pela FTSE Russell, a partir do fechamento do mercado em 19 de setembro, com validade em 22 de setembro.
  • A inclusão coloca a empresa no radar de fundos passivos, como ETFs e fundos de índice, ampliando a demanda potencial por suas ações.
  • Desde a estreia na NYSE em 12 de junho, os papéis da JBS acumulam valorização de 15%, atingindo máxima histórica de US$ 15,99 na véspera.
Fachada JBS

Fachada JBS

Divulgação/JBS

A JBS passará a integrar o índice FTSE US, administrado pela gestora FTSE Russell, responsável também pelo índice Russell. A inclusão da companhia será oficial após o fechamento do mercado em 19 de setembro, com efeito a partir de 22 de setembro.

O FTSE US reúne 537 empresas listadas nos Estados Unidos, que somam US$ 51,3 trilhões em valor de mercado. A presença da JBS no índice coloca a empresa no radar de fundos passivos, como ETFs e fundos de índice, que replicam a carteira, ampliando o potencial de demanda por suas ações.

Desde a estreia na NYSE em 12 de junho, os papéis acumulam valorização de 15%. Na véspera, as ações atingiram máxima histórica, encerrando a sessão a US$ 15,99.

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Impacto do tarifaço

Ainda é cedo para mensurar os efeitos das tarifas dos Estados Unidos sobre a indústria de carnes brasileira, afirmou Gilberto Tomazoni, CEO da JBS. O executivo ainda destacou que, embora algumas operações sejam afetadas, isso não configura competição direta entre os mercados.

“É muito cedo para avaliar. No momento em que o mercado se estabilizar, teremos uma noção mais clara de quanto isso afetará os negócios”, disse, em evento da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) na terça-feira (26).

Segundo o executivo, apesar das tarifas afetarem parte do negócio, há uma relação de complementariedade entre os dois mercados, e não de competição direta. “Os produtos brasileiros, a maioria exportada, são ingredientes para a fabricação de hambúrgueres ou outros produtos. Então, há complementariedade, não há competição”, disse.

Tomazoni acrescentou que, embora tarifas mais altas afetem o negócio no Brasil, o impacto para a JBS como um todo é limitado, já que a companhia opera em 20 países, incluindo México, Austrália e países da Europa.

O CEO explicou que, caso as tarifas sejam mantidas, o comércio de carne com os EUA, que movimentou 200 mil toneladas no primeiro semestre, deve diminuir. “Alguém vai fornecer esse produto nos Estados Unidos, porque a demanda está lá. O país, que hoje exporta 25% da sua produção, poderá manter parte no mercado interno, enquanto outra parte poderá vir de outros países, como a Austrália”, afirmou.

Produção, demanda e oferta

Tomazoni também destacou a relação entre produção, demanda e oferta no mercado de carnes. “O consumo de proteína tem crescido bastante, mas a oferta é determinante. Os Estados Unidos, atualmente, enfrentam baixa disponibilidade, mantendo os preços internos altos. Já o Brasil passa por um ciclo de maior oferta de matéria-prima, tornando-se muito competitivo para exportar e complementar a cadeia americana”, afirmou.

O executivo explicou ainda que o Brasil é competitivo para exportação de carnes aos Estados Unidos, aproveitando um ciclo de oferta maior de matéria-prima, enquanto o mercado americano enfrenta baixa oferta e preços internos altos.

“Nós não competimos exatamente com o mesmo corte americano. O Brasil é parte de uma cadeia voltada para food service, para consumidores de restaurantes”, disse Tomazoni.

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