EXCLUSIVO: Por que a Meta teve que ‘se curvar a Trump’ antes de sua posse
Publicado 11/01/2025 • 10:22 | Atualizado há 3 meses
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Publicado 11/01/2025 • 10:22 | Atualizado há 3 meses
KEY POINTS
Meta, proprietária do Facebook.
Pixabay.
Por Jonathan Vanian – O CEO da Meta, Mark Zuckerberg, anunciou nesta semana uma guinada em suas políticas de moderação, destacando uma maior “liberdade de expressão” na plataforma. A decisão foi amplamente vista como mais um esforço da empresa para agradar o presidente eleito Donald Trump.
A Meta, que já enfrentou anos de conflitos com Trump, mudou de postura após o bilionário republicano se tornar peça-chave no cenário político dos EUA. Durante a administração do republicano, o então presidente apelidava Zuckerberg de “Zuckerschmuck” e declarava que o Facebook era um “inimigo do povo”. Agora, a Meta busca estabelecer uma relação mais amigável.
O reposicionamento da empresa ocorre em meio à sua entrada no campo da inteligência artificial, com projetos que exigem suporte do governo federal. De acordo com fontes internas da empresa, Zuckerberg reconheceu que o apoio da Casa Branca será essencial para construir novos data centers e impulsionar políticas que possibilitem à Meta alcançar suas ambições tecnológicas.
Brian Boland, ex-vice-presidente da Meta, afirmou: “Mesmo sendo poderosa, a Meta teve que se curvar a Trump”. A Meta não comentou sobre a situação.
Entre as mudanças anunciadas, destacam-se o fim do uso de verificadores de fatos de terceiros e a remoção de restrições sobre temas sensíveis como imigração e identidade de gênero. Conteúdo político voltará a ocupar maior espaço nos feeds dos usuários. Para Zuckerberg, a reformulação busca reduzir “erros e censuras excessivas”.
Entretanto, as decisões não agradaram a todos. Internamente, funcionários demonstraram preocupação com o impacto das mudanças em comunidades marginalizadas, que podem enfrentar mais abusos online. Após demissões em massa, que afetaram quase 25% da força de trabalho da empresa entre 2022 e 2023, a resistência interna aos planos de Zuckerberg também diminuiu.
A nova postura da Meta também inclui mudanças na liderança. Joel Kaplan, um veterano do Partido Republicano, substituiu Nick Clegg no cargo de presidente de assuntos globais da empresa. Kaplan já foi chefe de gabinete adjunto na Casa Branca durante o governo George W. Bush. Além disso, Dana White, amigo pessoal de Trump e CEO do UFC, foi indicado para integrar o conselho da Meta.
Apesar das críticas, Zuckerberg aposta no pragmatismo político para garantir o futuro da Meta. A empresa busca evitar regulamentações severas para o setor de inteligência artificial nos EUA, especialmente em comparação com normas rígidas da União Europeia. Além disso, um governo republicano poderia reduzir o peso de regulações, algo que favoreceria a expansão de suas tecnologias.
O movimento de aproximação a Trump reflete a busca pela estabilidade empresarial em um cenário político cada vez mais polarizado. Contudo, a estratégia não está isenta de riscos, com receios de que mudanças de políticas possam alienar parte do público e até mesmo seus próprios funcionários.
Essa adaptação da Meta ilustra a flexibilidade estratégica necessária para navegar entre interesses políticos e ambições corporativas em tempos incertos.
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