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Microsoft revisa práticas para evitar engenheiros chineses no suporte em nuvem do Pentágono
Publicado 18/07/2025 • 21:47 | Atualizado há 7 horas
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Publicado 18/07/2025 • 21:47 | Atualizado há 7 horas
KEY POINTS
Sede da Microsoft
Pixabay
A Microsoft revisou nesta sexta-feira (18) suas práticas para garantir que engenheiros na China não forneçam mais suporte técnico a clientes de defesa dos Estados Unidos que usam os serviços de nuvem da empresa.
A companhia implementou as mudanças em um esforço para reduzir riscos de segurança nacional e cibernética decorrentes de seu trabalho em nuvem com um grande cliente. O anúncio veio dias após a ProPublica publicar um extenso relatório descrevendo a dependência do Departamento de Defesa de engenheiros de software da Microsoft na China.
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“Em resposta às preocupações levantadas no início desta semana sobre engenheiros estrangeiros supervisionados pelos EUA, a Microsoft fez mudanças em nosso suporte para clientes do governo americano para garantir que nenhuma equipe de engenharia baseada na China esteja fornecendo assistência técnica para a nuvem do DoD e serviços relacionados”, escreveu Frank Shaw, diretor de comunicações da Microsoft, em um post na rede social X na sexta-feira.
A mudança impacta o trabalho da divisão de serviços de nuvem Azure da Microsoft, que analistas estimam agora gerar mais de 25% da receita da empresa. Isso torna o Azure maior que o Google Cloud, mas menor que o Amazon Web Services.
A Microsoft recebe “receitas substanciais de contratos governamentais”, de acordo com seu mais recente relatório de ganhos trimestrais, e mais da metade dos US$ 70 bilhões (aproximadamente R$ 390,6 bilhões, na cotação atual) de receita do primeiro trimestre da empresa veio de clientes baseados nos EUA.
Em 2019, a Microsoft ganhou um contrato de defesa relacionado a nuvem no valor de US$ 10 bilhões (R$ 55,8 bilhões), mas o Pentágono acabou cancelando-o em 2021 após uma batalha legal. Em 2022, o departamento concedeu contratos de nuvem no valor total de até US$ 9 bilhões (R$ 50,2 bilhões) para Amazon, Google, Oracle e Microsoft.
A ProPublica relatou que o trabalho dos engenheiros chineses do Azure da Microsoft é supervisionado por “acompanhantes digitais” nos EUA, que normalmente têm menos habilidade técnica do que os funcionários que gerenciam no exterior.
O relatório detalhou como o arranjo de “acompanhante digital” pode deixar os EUA vulneráveis a um ciberataque da China.
A Microsoft inicialmente informou à ProPublica que os funcionários e contratados estavam operando em conformidade com as regras do governo dos EUA.
“Continuamos comprometidos em fornecer os serviços mais seguros possíveis para o governo dos EUA, incluindo trabalhar com nossos parceiros de segurança nacional para avaliar e ajustar nossos protocolos de segurança conforme necessário”, escreveu Shaw.
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Este conteúdo foi fornecido pela CNBC Internacional e a responsabilidade exclusiva pela tradução para o português é do Times Brasil.
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