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Satya Nadella, da Microsoft, diz que demissões têm pesado em sua consciência
Publicado 24/07/2025 • 17:51 | Atualizado há 2 meses
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Publicado 24/07/2025 • 17:51 | Atualizado há 2 meses
KEY POINTS
Unsplash
Escritório da empresa de tecnologia norte-americana Microsoft
A Microsoft já demitiu mais de 15 mil pessoas só em 2025. O clima de aperto de cinto chegou até Satya Nadella.
“Antes de qualquer coisa, quero falar sobre o que tem me tirado o sono, e que sei que muitos de vocês também estão pensando: as demissões recentes”, escreveu Nadella na mensagem aos funcionários nesta quinta-feira (24).
Depois do anúncio das últimas demissões, os investidores empurraram o valor das ações para cima, fechando acima de US$ 500 (cerca de R$ 2.700, na cotação atual) pela primeira vez no dia 9 de julho. A empresa havia comunicado o corte de cerca de 9 mil pessoas uma semana anterior. Em junho de 2024, a Microsoft tinha 228 mil funcionários — mas ainda não divulgou um novo número já considerando as demissões deste ano.
“Esse é o paradoxo do sucesso em um setor onde nada é garantido”, escreveu novamente. “O progresso não é uma linha reta. É dinâmico, às vezes desconexo e sempre exigente. Mas também é uma nova oportunidade para a gente moldar, liderar e ter um impacto ainda maior do que antes”.
Os cortes na Microsoft seguem uma tendência geral no setor de tecnologia, que já eliminou mais de 80 mil vagas só em 2025, de acordo com um levantamento. No início deste mês, a Recruit Holdings anunciou que iria demitir 1.300 pessoas do seu segmento de tecnologia para recursos humanos, que inclui os sites Indeed e Glassdoor. Segundo a Bloomberg, o CEO da empresa citou a inteligência artificial como motivo em um comunicado interno.
Nas redes sociais, nos últimos meses, alguns funcionários da Microsoft demonstraram desânimo com os cortes, principalmente por causa do tamanho e importância da empresa.
“Eu sempre gostei de trabalhar aqui, continuo gostando, mas isso abalou muito minha lealdade porque mostrou que os valores divulgados pela Microsoft não se aplicam às decisões de negócio no alto escalão”, escreveu uma pessoa que se identifica como diretora na Microsoft em um post no LinkedIn na semana passada.
A Microsoft é atualmente a empresa de capital aberto mais valiosa do mundo, atrás apenas da Nvidia, cujos chips viraram peça-chave na corrida da inteligência artificial. As franquias do Windows e do Office continuam dominantes, e os serviços de nuvem Azure cresceram ainda mais nos últimos anos, já que empresas como a OpenAI alugam placas gráficas da Nvidia para rodar modelos de IA.
No comunicado, Nadella falou sobre a missão da Microsoft nos últimos 10 anos — capacitar cada pessoa e organização no mundo para alcançar mais — e como o avanço da inteligência artificial está mudando esse propósito.
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“Precisamos repensar nossa missão para uma nova era”, escreveu ele. “O que significa empoderar pessoas na era da IA? Não é só criar ferramentas para funções ou tarefas específicas. É desenvolver ferramentas que permitam qualquer um criar suas próprias ferramentas. Essa é a mudança que queremos promover — sair de uma fábrica de software para um motor de inteligência que permita que cada pessoa e organização crie o que precisa para alcançar seus objetivos”.
A Microsoft divulga os resultados do quarto trimestre fiscal na próxima quarta-feira (30).
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