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Pagamento por aproximação vai superar 70% das transações em 2025, revela Abecs

Publicado 09/05/2025 • 16:50 | Atualizado há 1 uma semana

Agência DCNews

KEY POINTS

  • Segundo levantamento da Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs), as transações por aproximação responderam por 69,6% das compras presenciais no primeiro trimestre. Eram 57,7% há um ano e apenas 8% em 2021.
  • O valor chegou a R$ 423,1 bilhões, alta de 38,6% na comparação com igual período de 2024. Aumento de 43,4% no caso dos cartões de débito (R$ 116,6 bilhões), 42% nos de crédito (R$ 242,3 bilhões) e 20,5% no pré-pago (R$ 64,2 bilhões).
Pagamento por aproximação vai superar 70% das transações em 2025, revela Abecs.

Pagamento por aproximação vai superar 70% das transações em 2025, revela Abecs.

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“Aproximar ou inserir?” A pergunta habitual do comerciante na hora do pagamento tem a resposta “aproximação” em sete a cada 10 eventos. Segundo levantamento da Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs), as transações por aproximação responderam por 69,6% das compras presenciais no primeiro trimestre. Eram 57,7% há um ano e apenas 8% em 2021.

O valor chegou a R$ 423,1 bilhões, alta de 38,6% na comparação com igual período de 2024. Aumento de 43,4% no caso dos cartões de débito (R$ 116,6 bilhões), 42% nos de crédito (R$ 242,3 bilhões) e 20,5% no pré-pago (R$ 64,2 bilhões).

O total de transações subiu 26,5%, para 6,5 bilhões – são 3 milhões de pagamentos por aproximação por hora, diz a Abecs. A estimativa é que, ainda em 2025, o porcentual já supere os 70%. O crescimento é contínuo, lembra a associação: 8% das transações presenciais em 2021, 29,5% em 2022, 45% em 2023, 57,7% no ano passado e 69,6% agora.

Abecs: 71% usam pagamento por aproximação

A Abecs citou pesquisa do instituto Datafolha, de fevereiro, segundo a qual 71% dos consumidores afirmaram usar pagamento por aproximação (60%, “sempre ou quase sempre”). Pelo perfil, a modalidade atinge principalmente o público mais jovem: entre pessoas de 18 a 24 anos, essa preferência chega a 86%. Fica em 51% no grupo acima de 60. “O avanço dos pagamentos por aproximação demonstra que o consumidor brasileiro é receptivo a soluções que tragam segurança, comodidade e boa usabilidade”, afirmou o vice-presidente executivo da associação, Ricardo de Barros Vieira.

Os pagamentos por meios eletrônicos somaram R$ 1,1 trilhão no primeiro trimestre – é a primeira vez que essa marca é atingida no período. O crescimento foi de 9,3% em relação a 2024.

Confira outros resultados:

  • No caso dos cartões de crédito, que representam quase dois terços do total, a alta anual foi de 13,5%, atingindo R$ 721,1 bilhões;
  • Com os cartões de débito (R$ 240,3 bilhões), houve recuo (-0,4%).
  • Os cartões pré-pagos tiveram aumento de 5,7%, chegando a R$ 93,5 bilhões;
  • Foram 11,4 bilhões de transações no total (+5,3%), 5,1 bilhões no crédito (+9,6%) e 4 bilhões no débito (+0,2%), além de 2,3 bilhões no pré-pago (+5,3%). A associação do setor projeta crescimento de 9% a 11% neste ano.

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Meios eletrônicos

O uso dos meios eletrônicos de pagamento pela internet e outros canais remotos (transações não presenciais) cresceu 16,2% no primeiro trimestre, movimentando R$ 261,8 bilhões. Com os cartões de crédito, a alta foi de 16,2%, para R$ 253,6 bilhões.

O débito teve aumento quase na mesma proporção (16%), com valor menor: R$ 4,1 bilhões. “No entanto, é importante destacar que o crescimento do débito online (não presencial) nos últimos seis anos (1T19 x 1T25) foi de 543,3%, reforçando que essa modalidade vem ganhando espaço”, afirmou a Abecs.

  • O pré-pago também somou R$ 4,1 bilhões, mas com queda de 4,8%. Entre os segmentos do varejo, o que teve maior crescimento de janeiro a março foi o de livrarias (+15,1%).
  • Na sequência, vêm autopeças (+14,6%), roupas, sapatos e acessórios (+13,5%), alimentação (+13,3%) e eletrônicos & eletrodomésticos (+12,7%).
  • Nos serviços, destaque para profissionais liberais (alta de 37,8%) e serviços médicos (+20,6%). O levantamento da associação mostra ainda aumento da inadimplência dos cartões no primeiro trimestre: de 7,3% em 2024 para 7,5%.

Compras parecelas e cartões no exterior

As compras parceladas sem juros representam 41% das transações no crédito – sobem para 50,2% no presencial. Em 63,4% dos casos, são até seis parcelas.

A Abecs destaca ainda o uso de cartões no exterior. Os gastos de brasileiros somaram US$ 3,8 bilhões, crescimento de 1,1%. A entidade considera câmbio médio de R$ 5,84 (ante R$ 4,95 em 2024), o que representa gasto de R$ 22,6 bilhões (+19,6%), sendo R$ 9,7 bilhões na Europa e R$ 8,7 bilhões nos Estados Unidos. Já os gastos com cartões de estrangeiros no Brasil aumentaram 14,1% e atingiram US$ 1,8 bilhão (R$ 10,7 bilhões, +34,8%).

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