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Produção total da Petrobras cresce 5% no segundo trimestre com avanço no pré-sal

Publicado 29/07/2025 • 22:47 | Atualizado há 17 horas

Redação Times Brasil

KEY POINTS

  • O avanço foi impulsionado pelo ramp-up de novas plataformas no pré-sal, incluindo o FPSO Alexandre de Gusmão, no campo de Mero, e o FPSO Almirante Tamandaré, em Búzios.
  • No período, a companhia também registrou produção operada recorde de 4,19 MMboed.
  • O pré-sal foi responsável por 1,974 milhão de barris por dia (Mbpd), com crescimento de 6,5% frente ao trimestre anterior.

Refinaria da Petrobras.

Petrobras

A Petrobras alcançou uma produção total média de 2,91 milhões de barris de óleo equivalente por dia (MMboed) no segundo trimestre de 2025, um crescimento de 5,0% em relação ao trimestre anterior. O avanço foi impulsionado pelo ramp-up de novas plataformas no pré-sal, incluindo o FPSO Alexandre de Gusmão, no campo de Mero, e o FPSO Almirante Tamandaré, em Búzios. No período, a companhia também registrou produção operada recorde de 4,19 MMboed.

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O pré-sal foi responsável por 1,974 milhão de barris por dia (Mbpd), com crescimento de 6,5% frente ao trimestre anterior. “Esses foram os fatores essenciais que nos permitiram alcançar, no 2T25, um recorde de produção operada, superando 4,1 milhões de boed”, destacou Sylvia Anjos, diretora de Exploração e Produção.

Refino e comercialização

No segmento de Refino, Transporte e Comercialização, as vendas de derivados no mercado interno cresceram 1% em relação ao primeiro trimestre, com destaque para GLP (+9,8%), gasolina (+1,5%) e nafta (+14,5%). A produção total de derivados foi de 1.730 Mbpd, alta de 1,4% no mesmo comparativo.

A Petrobras também avançou em marcos operacionais, como o início da operação do novo HDT da REPLAN, que amplia a produção de diesel S-10 em até 63 mil barris por dia e de querosene de aviação em até 21 mil barris por dia. A REVAP atingiu recorde trimestral de produção de diesel S-10 (44 Mbpd), e a REPAR estabeleceu recorde histórico de produção de gasolina no primeiro semestre, com média de 65 Mbpd.

Gás natural e energia elétrica

As vendas de gás natural aumentaram 7,5% no 2T25, impulsionadas pela maior demanda nos segmentos não termelétrico e termelétrico, além da retomada da operação da RNEST. A entrega de gás nacional subiu 17,2%, apoiada pela operação dos novos módulos da Unidade de Processamento de Gás Natural do Complexo de Energias Boaventura, em Itaboraí (RJ).

No segmento de energia, a venda de energia elétrica cresceu 27,4% no trimestre, reflexo do maior despacho termelétrico para preservação dos níveis dos reservatórios hídricos.

Sustentabilidade e inovação

A Petrobras manteve o fator de utilização do parque de refino em 91% e atingiu 72% de participação de petróleo do pré-sal na carga processada no primeiro semestre. Apesar do aumento de 7% nas emissões de gases de efeito estufa (GEE), a companhia destacou que o crescimento está ligado ao comissionamento de novas unidades e foi mitigado por ações de descarbonização, como a instalação de sistemas FGRU para recuperação de gás.

A empresa também realizou o primeiro abastecimento com biocombustível marítimo (VLS B24) em parceria com a Vale, reforçando seu compromisso com a transição energética. Claudio Schlosser, diretor de Logística, Comercialização e Mercados, afirmou: “Estamos conciliando o foco em óleo e gás com a busca pela diversificação de portfólio em negócios de baixo carbono”.

Outro destaque foi o lançamento de edital para seleção de gestor de um fundo de corporate venture capital voltado a startups de descarbonização, em parceria com BNDES e Finep.

Exportações e mercado externo

As exportações líquidas somaram 526 Mbpd, alta de 7,3% sobre o 1T25. A China concentrou 54% das exportações de petróleo da Petrobras no 2T25, refletindo realocação comercial diante de sanções à Rússia. No mercado externo, as vendas cresceram 15,7%, com destaque para o aumento nas exportações de petróleo bruto (+25,2%).

O desempenho do segundo trimestre reforça a estratégia da Petrobras de ampliar a produção com eficiência, avançar em projetos de transição energética e manter o compromisso com a segurança, rentabilidade e sustentabilidade de suas operações.

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