Stanley Black & Decker anuncia reajuste de preços e ajustes logísticos diante de tarifas nos EUA
Publicado 30/04/2025 • 11:02 | Atualizado há 4 horas
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Publicado 30/04/2025 • 11:02 | Atualizado há 4 horas
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Stanley Black & Decker.
Divulgação Stanley Black & Decker.
A Stanley Black & Decker informou nesta terça-feira (30) que está acelerando ajustes na cadeia de suprimentos e implementando aumentos de preços em resposta às recentes políticas tarifárias nos Estados Unidos. O anúncio foi feito junto à divulgação dos resultados financeiros do primeiro trimestre de 2025.
Donald Allan Jr., presidente e CEO da companhia, afirmou: “Em um cenário desafiador, estamos acelerando ajustes na cadeia de suprimentos e avaliando todas as opções para reduzir o impacto de tarifas sobre os clientes, protegendo o negócio e a capacidade de inovação nos próximos anos. Implementamos um aumento inicial de preços em abril e notificamos os clientes de que novas ações serão necessárias.”
A empresa estima um impacto negativo de US$ 0,75 por ação no lucro de 2025, considerando as tarifas e o tempo necessário para implementar as contramedidas.
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No primeiro trimestre, a companhia registrou receita líquida de US$ 3,7 bilhões, queda de 3% em relação a 2024, influenciada por variação cambial e pela venda da unidade de infraestrutura. A receita orgânica subiu 1%.
A margem bruta foi de 29,9%, avanço de 1,3 ponto percentual. A margem bruta ajustada ficou em 30,4%. Segundo a empresa, o resultado reflete ganhos de eficiência na cadeia de suprimentos e lançamentos de novos produtos.
No segmento ‘Ferramentas e Equipamentos para Áreas Externas’, a receita permaneceu estável, com crescimento de 1% no volume compensado por efeito cambial. A margem do segmento subiu para 8,8%, e a margem ajustada para 9,6%.
A marca DEWALT — de ferramentas elétricas, manuais e acessórios voltada principalmente para o público profissional da construção civil, marcenaria, metalurgia, jardinagem e indústrias em geral — completou seu oitavo trimestre consecutivo de crescimento.
A projeção de lucro por ação para 2025 é de US$ 3,30 no critério não ajustado e US$ 4,50 no ajustado. A meta de geração de caixa livre é de pelo menos US$ 500 milhões.
Patrick D. Hallinan, vice-presidente executivo e CFO, disse: “Em um ambiente de menor visibilidade, seguimos flexíveis e planejando diferentes cenários. Vamos ajustar custos, estoques e operações conforme a demanda e manter os investimentos em crescimento. Nossas prioridades são gerar caixa, fortalecer o balanço e expandir a margem.”
A empresa informou que seu programa global de redução de custos, iniciado em 2022, alcançou US$ 1,7 bilhão em economias anuais acumuladas e deve atingir US$ 2 bilhões até o fim de 2025.
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