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Jensen Huang, da Nvidia, suaviza comentário de que “a China vencerá a corrida da IA”

Publicado 06/11/2025 • 06:55 | Atualizado há 2 horas

KEY POINTS

  • O CEO da Nvidia, Jensen Huang, inicialmente disse ao Financial Times que a China “venceria a corrida da IA”, antes de esclarecer que os Estados Unidos precisam “acelerar” para manter a liderança.
  • Huang contrastou os subsídios energéticos pró-indústria da China com o que descreveu como uma regulação excessiva no Ocidente.

Simon Liu/Gabinete do Presidente

Jensen Huang, CEO da Nvidia.

O CEO da Nvidia, Jensen Huang, disse ao Financial Times na quarta-feira (5) que “a China vai vencer a corrida da IA”, mas divulgou pouco depois uma declaração consideravelmente mais branda.

O líder do setor de tecnologia falou à margem do Future of AI Summit, do FT, onde alertou que a China superaria os Estados Unidos em inteligência artificial graças aos menores custos de energia e a regulações mais flexíveis.

Os comentários, que a CNBC não conseguiu verificar de forma independente, representariam o alerta mais contundente de Huang até agora de que os Estados Unidos correm o risco de perder sua liderança global em tecnologias avançadas de IA.

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No entanto, algumas horas após a publicação da reportagem do FT, a Nvidia divulgou uma declaração separada de Jensen em uma conta oficial no X.

Tradução livre: “Como já afirmei há muito tempo, a China está a nanossegundos dos Estados Unidos em IA. É vital que os Estados Unidos vençam acelerando e conquistando desenvolvedores no mundo inteiro”, acrescentou.

Huang afirma há anos que os EUA podem manter a liderança na corrida da IA caso mantenham os desenvolvedores dependentes dos chips avançados de IA da Nvidia — argumento que o CEO tem usado para pressionar contra as restrições de exportação às vendas da empresa para a China.

Após reuniões com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em julho, parecia que os esforços de Huang haviam surtido efeito, com Washington concordando em flexibilizar parte das limitações sobre chips.

Pelo plano, a Nvidia e a concorrente AMD, fabricante de chips de IA, concordaram em pagar ao governo dos EUA 15% de suas receitas na China provenientes da venda de processadores de IA já existentes e adaptados para o mercado local.

No entanto, Pequim desde então barrou a Nvidia do mercado ao iniciar uma revisão de segurança nacional sobre seus chips, com Huang afirmando que a participação da empresa foi reduzida a zero.

Ainda não está claro se a China permitirá o retorno de qualquer chip da Nvidia, enquanto autoridades pressionam empresas de tecnologia locais a adotarem alternativas domésticas de chips de IA. Alguns especialistas, porém, especulam que Pequim esteja usando o acesso ao mercado como moeda de troca em negociações comerciais ou para pressionar Washington a ampliar o acesso chinês a semicondutores avançados.

Huang esteve na Coreia do Sul no mês passado, durante o encontro de Trump com o presidente chinês Xi Jinping. As aguardadas negociações comerciais entre os dois líderes não resultaram em concessões de nenhuma das partes na política de chips.

Segundo o Wall Street Journal, Trump inicialmente buscava discutir um pedido de Huang para permitir a venda de uma nova geração de chips de IA à China. No entanto, altos funcionários se mobilizaram contra a ideia, informou o jornal, citando autoridades atuais e ex-integrantes da administração sob anonimato.

Agora que o acesso da Nvidia à China permanece congelado, parece que Huang está direcionando sua atenção para outros temas que considera essenciais para o crescimento da empresa e para a corrida da IA.

Na entrevista ao FT, Huang teria expressado preocupação de que o Ocidente, incluindo os Estados Unidos, esteja sendo limitado pelo “cinismo” e por regulamentações excessivas — em contraste com os subsídios energéticos da China, destinados a reduzir custos para desenvolvedores locais que usam chips domésticos.

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