Sam Altman leva ao Reino Unido sua startup de verificação de identidade por escaneamento de íris
Publicado 09/06/2025 • 11:46 | Atualizado há 3 horas
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Publicado 09/06/2025 • 11:46 | Atualizado há 3 horas
KEY POINTS
A iniciativa, que utiliza um dispositivo esférico chamado Orb para escanear os olhos das pessoas, estará disponível em Londres a partir de quinta-feira (12).
World
LONDRES — O World, projeto de verificação de identidade biométrica cofundado por Sam Altman, CEO da OpenAI, será lançado no Reino Unido nesta semana.
A iniciativa, que utiliza um dispositivo esférico chamado Orb para escanear os olhos das pessoas, estará disponível em Londres a partir de quinta-feira (12). A empresa também pretende expandir para outras grandes cidades britânicas, como Manchester, Birmingham, Cardiff, Belfast e Glasgow, nos próximos meses.
O objetivo do projeto é autenticar a identidade de seres humanos por meio do dispositivo Orb e evitar o uso fraudulento de sistemas de inteligência artificial, como os deepfakes.
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O sistema funciona escaneando o rosto e a íris da pessoa, gerando em seguida um código único que comprova que se trata de um ser humano, e não de uma inteligência artificial.
Após gerar seu código de íris, o usuário recebe gratuitamente uma quantia da criptomoeda WLD, do World, e pode utilizar um identificador anônimo chamado World ID para acessar diversos aplicativos. Atualmente, a ferramenta é compatível com plataformas como Minecraft, Reddit e Discord.
Adrian Ludwig, arquiteto-chefe da Tools for Humanity, principal colaboradora do World, disse à CNBC que a iniciativa vem registrando uma demanda significativa tanto de empresas quanto de governos, diante do avanço da IA em golpes em serviços diversos, como bancos e jogos online.
“A ideia deixou de ser apenas teórica. É algo real, que afeta as pessoas todos os dias”, afirmou. Ele acrescentou que o World está agora em transição “de projeto científico para uma rede real”.
A empresa abriu recentemente operações nos Estados Unidos, com seis unidades próprias em cidades como Austin, Atlanta, Los Angeles, Nashville, Miami e São Francisco. Segundo Ludwig, o plano é “aumentar em uma ordem de magnitude o número de pessoas que podem ser verificadas nos próximos meses”.
Desde seu lançamento inicial como “Worldcoin” em 2021, o World vem enfrentando preocupações relacionadas à privacidade dos usuários. A startup afirma que lida com essas questões criptografando os dados biométricos coletados e garantindo que os dados originais sejam apagados.
Além disso, o sistema de verificação do World depende de uma rede descentralizada de smartphones dos usuários, em vez da nuvem, para realizar as checagens de identidade.
No entanto, essa abordagem se torna mais difícil em redes com bilhões de usuários, como no Facebook ou no TikTok. Por ora, o World já tem 13 milhões de usuários verificados e pretende ampliar esse número.
Ludwig argumenta que a rede é escalável, já que todo o processamento e armazenamento dos dados ocorre localmente no dispositivo do usuário, apenas a infraestrutura de confirmação de identidade é gerida por prestadores terceirizados.
Ludwig afirma que, com a evolução da tecnologia, está se tornando cada vez mais fácil para novos sistemas de IA burlarem métodos de autenticação existentes, como reconhecimento facial e Captchas.
Ele acredita que o World atende a uma necessidade crescente com a transição de sistemas de identidade física para digital. Diversos governos estão explorando modelos de identidade digital para substituir os documentos físicos.
No entanto, essas iniciativas continuam longe de ser perfeitas. Um exemplo é o Aadhaar, da Índia, um dos maiores sistemas de identidade digital do mundo. Apesar de sua ampla adoção, o programa enfrenta críticas por falhas de segurança e por, supostamente, agravar desigualdades sociais no país.
“Estamos começando a ver um maior interesse dos governos em como usar essa tecnologia como mecanismo para melhorar a infraestrutura de identidade”, disse Ludwig à CNBC. “Mecanismos para identificar e reduzir fraudes interessam aos governos.”
O especialista acrescentou que o World vem dialogando com diversos órgãos reguladores sobre sua solução de verificação de identidade — entre eles, o Information Commissioner’s Office, responsável pela proteção de dados no Reino Unido.
“Estamos tendo muitas conversas com reguladores”, afirmou Ludwig. “Em geral, há muitas perguntas: como garantir que isso funcione? Como proteger a privacidade? Se adotarmos essa solução, estaremos expostos a riscos?”
“Todas essas perguntas já conseguimos responder”, acrescentou. “Faz tempo que não aparece uma pergunta para a qual não temos uma resposta”.
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Este conteúdo foi fornecido pela CNBC Internacional e a responsabilidade exclusiva pela tradução para o português é do Times Brasil.
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