Impostos, cripto, tarifas: como o governo Trump pode afetar finanças dos americanos
Publicado 12/11/2024 • 18:54 | Atualizado há 7 meses
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Publicado 12/11/2024 • 18:54 | Atualizado há 7 meses
KEY POINTS
Donald Trump durante discurso
Evan Vucci/Associated Press/Estadão Conteúdo
Após meses de campanha nos Estados Unidos, Donald Trump e seu companheiro de chapa, J.D. Vance, agora precisam pensar em como implementar as promessas eleitorais, com a ajuda de um Congresso dominado pelo Partido Republicano.
O eleitorado está ansioso para saber qual será o impacto das medidas em suas finanças pessoais: cerca de 57% dos investidores relataram angústia ou medo pelo resultado, de acordo com uma pesquisa recente da Betterment.
Inflação, aumentos de impostos e uma potencial recessão são suas preocupações mais comuns.
Um presidente não pode promulgar unilateralmente uma pauta legislativa, mesmo com uma legislatura de apoio. No entanto, a CNBC lista três políticas que Trump apresentou que podem afetar o dinheiro dos americanos — caso se tornem realidade.
Trump tentará preservar os cortes de impostos aprovados na medida que ele já implementou em 2017 e, atualmente, tem validade prevista para o final de 2025.
Além disso, Trump planeja promulgar uma ampla reforma tributária, incluindo isenções para cerca de 93 milhões de americanos.
O presidente eleito propôs oficialmente eliminar o imposto de renda que incide sobre gorjetas, horas extras e benefícios da Previdência Social, e sugeriu a ideia de isenções para bombeiros, policiais, militares e veteranos.
Trump expressou descontentamento em relação ao Imposto de Renda federal em geral e propôs a transição para um sistema financiado por tarifas.
Trump propôs uma tarifa universal de 10% ou 20% sobre todas as importações com taxas mais altas — até 60% ou 100%. Ele já citou que isso atingiria produtos da China e do México. Trump caracterizou o plano como uma forma de extrair dinheiro de nações rivais.
“Outros países vão, finalmente, depois de 75 anos, nos retribuir por tudo o que fizemos pelo mundo”, disse ele durante o debate presidencial de setembro.
No entanto, por mais que uma tarifa seja um imposto sobre importações, ela é paga pelas empresas importadoras, e não pelos países exportadores.
Como as empresas geralmente repassam os custos, os economistas tendem a concordar que as tarifas equivalem a um imposto para o consumidor.
“No fim das contas, o custo das tarifas será pago por nós”, disse George Ball, presidente da empresa de gestão de investimentos Sanders Morris, à CNBC. “Eles comprarão coisas a preços mais altos do que comprariam de outra forma.”
Durante a campanha, tanto Trump como Kamala Harris disseram que apoiam as moedas digitais.
O candidato vitorioso falou sobre os planos na trilha da campanha para tornar os EUA “a capital cripto do planeta” e uma “superpotência bitcoin”.
Em setembro, o analista do Standard Chartered Geoff Kendrick previu que as criptomoedas teriam altas em qualquer um dos cenários, mas com um impulso maior caso Trump fosse o vencedor, porque ele é visto pelos investidores como mais propenso a flexibilizar a regulamentação de ativos digitais.
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