‘The Office’, 20 anos: o que a série de comédia ensina ao mundo dos negócios
Publicado 24/03/2025 • 19:45 | Atualizado há 1 mês
Wall Street está ansiosa para ouvir os primeiros comentários públicos do CEO da Apple, Tim Cook, sobre as tarifas
Amazon desistiu de exibir o custo das tarifas em seus produtos após ligação de Trump para Bezos
GE HealthCare supera expectativas de lucro e reduz projeção para o ano inteiro devido a tarifas
Dollar General é uma das ações com melhor desempenho nos primeiros 100 dias de Trump
Trump culpa Biden por “excesso” após PIB encolher no primeiro trimestre, diz que crescimento “levará um tempo”
Publicado 24/03/2025 • 19:45 | Atualizado há 1 mês
KEY POINTS
Reprodução Instagram/@theoffice
The Office, a série de comédia que encantou o público global entre 2005 e 2013, não apenas se consolidou como um marco na televisão, mas também deixou lições valiosas para o mundo corporativo.
Criada pela NBC, do mesmo grupo da CNBC, a série fez história com sua abordagem satírica e bem-humorada ao retratar a rotina dos funcionários da fictícia Dunder Mifflin Paper Company, uma pequena empresa de papel localizada em Scranton, Pensilvânia. Mesmo anos após seu encerramento, The Office segue influenciando tanto o entretenimento quanto o mundo dos negócios.
Ao longo de suas nove temporadas, The Office foi aclamada por sua representação realista — e muitas vezes exagerada — do ambiente de trabalho. Um dos maiores trunfos da série foi a habilidade de explorar a dinâmica de poder no ambiente corporativo, especialmente por meio do personagem Michael Scott, interpretado por Steve Carell. O chefe controverso e atípico da Dunder Mifflin mostra como a presença e a personalidade de um líder podem impactar diretamente o clima organizacional.
Michael Scott, apesar de sua abordagem frequentemente desastrosa, reflete como os líderes podem afetar a moral de suas equipes — seja para o bem ou para o mal. A série abordou temas profundos de liderança e gestão de pessoas, mantendo uma linguagem leve e divertida, mas com lições de negócios claras.
O sucesso de The Office não se limitou ao período de exibição. Mesmo após o último episódio, transmitido em 2013, a série continuou sendo um fenômeno, especialmente nas plataformas de streaming. Em 2020, The Office foi a série mais assistida da Netflix nos Estados Unidos, acumulando 57 bilhões de minutos assistidos.
Além disso, o alcance global da série, com mais de 35 milhões de espectadores por episódio, reflete seu apelo universal.
A produção de The Office também apresenta números impressionantes, especialmente em cenas memoráveis. Um exemplo é o pedido de casamento de Jim Halpert a Pam Beesly, no episódio de estreia da quinta temporada. A cena, que conquistou os corações dos fãs, teve um custo de US$ 250 mil — valor que incluiu a criação de cenários detalhados, chuva artificial e a coordenação de carros e pilotos para garantir o máximo de realismo.
Os frutos do sucesso de The Office também se estenderam aos atores e à capacidade de monetizar a popularidade da série. Brian Baumgartner, que interpretou o lento e desastrado Kevin Malone, capitalizou sua fama ao se tornar um dos principais influenciadores da plataforma Cameo, onde cobra US$ 195 por mensagem personalizada aos fãs. Com uma carreira paralela bastante lucrativa, Baumgartner já arrecadou US$ 5,6 milhões apenas com essas interações.
Steve Carell, intérprete de Michael Scott, também foi um dos grandes beneficiados pelo sucesso da série, recebendo US$ 300 mil por episódio.
Outro aspecto marcante de The Office foi a inovação na forma de produzir uma série televisiva. Diferentemente das sitcoms tradicionais, a série foi gravada no estilo pseudodocumentário, sem plateia ou risadas de fundo — uma abordagem que tornou a narrativa mais autêntica e próxima do público. Esse formato não apenas atraiu uma audiência fiel, mas também demonstrou como a inovação nos métodos de produção pode transformar um gênero e cativar novos públicos.
A popularização da “quebra da quarta parede”, em que os personagens olham diretamente para a câmera durante as cenas, também contribuiu para estreitar a conexão entre o público, os personagens e a história. Para o universo corporativo, essa inovação pode ser vista como uma metáfora para a importância da transparência e da autenticidade nas relações de trabalho.
O legado de The Office vai muito além do entretenimento. A série não apenas redefiniu a comédia televisiva, mas também ofereceu uma visão única sobre como a cultura organizacional e a liderança impactam o desempenho e o sucesso de uma empresa. Ao ensinar lições sobre gestão, inovação e comportamento corporativo com leveza e inteligência, The Office continua sendo um exemplo de como um produto bem executado pode conquistar e manter uma base global de fãs — além de gerar lucros substanciais.
—
📌 ONDE ASSISTIR AO MAIOR CANAL DE NEGÓCIOS DO MUNDO NO BRASIL:
🔷 Canal 562 ClaroTV+ | Canal 562 Sky | Canal 592 Vivo | Canal 187 Oi | Operadoras regionais
🔷 TV SINAL ABERTO: parabólicas canal 562
🔷 ONLINE: www.timesbrasil.com.br | YouTube
🔷 FAST Channels: Samsung TV Plus, Pluto TV, Soul TV, Zapping | Novos Streamings
Mais lidas
Economia da zona do euro cresce 0,4% no primeiro trimestre, acima do esperado
Mondelēz International registra crescimento modesto no 1º trimestre
Xi Jinping visita Banco do Brics e propõe nova década de desenvolvimento
Atividade industrial da China cai para o menor nível em quase dois anos em abril devido a tarifas comerciais
Economia dos EUA encolheu 0,3% no 1º trimestre à medida que a incerteza sobre políticas de Trump pesou sobre os negócios