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O resultado do Super Bowl pode afundar o mercado de ações? A história diz que sim, mas a lógica diz que não

Publicado sáb, 08 fev 2025 • 12:16 PM GMT-0300 | Atualizado há 10 dias

CNBC

Redação CNBC

KEY POINTS

  • O mercado financeiro tem uma série de indicadores curiosos e não convencionais para tentar prever o que vai acontecer com o valor das ações, como o "indicador do tamanho da saia" e o "barômetro de janeiro", mas o que aconteceu no passado não garante resultados futuros.
  • Além disso, a relação entre eventos esportivos e o desempenho do mercado são frágeis e não têm base sólida.
  • O que os torcedores que também investem devem fazer, então? Nada.

Kirby Lee-Imagn Images/File Photo via Reuters

O Super Bowl, jogo que define o campeão da liga de futebol americano dos Estados Unidos, acontece neste domingo (9). Os finalistas são o Philadelphia Eagles e o Kansas City Chiefs. Ryan Ermey, da CNBC, torcedor do time da cidade da Filadélfia, publicou um artigo sobre a suposta correlação entre vitórias da equipe e crises econômicas.

Como um dos torcedores do Philadelphia Eagles, eu fiquei chocado ao abrir meu e-mail nesta semana e encontrar uma mensagem que já havia sido encaminhada diversas vezes com o título “Por que os Bulls odeiam os Birds” (“bull” é um mercado de ações pujante, e “birds” é o apelido do Eagles, o time da Filadélfia).

O texto que circulava entre meus colegas trazia dados do estrategista chefe do Carson Groups, Ryan Detrick, que apontava que quando times da cidade da Filadélfia tanto de futebol americano como de baseball são campeões coincidem com calamidades no mercado financeiro.

O crash de 1929? Naquele ano, o Philadelphia Athletics venceu o campeonato de baseball. Em 2018, o Eagles venceu seu primeiro Super Bowl, e esse foi o pior ano para o mercado de ações desde 2008.

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“Por quem você deve torcer? Eu, pessoalmente, não gosto de nenhuma das equipes, mas digo que quando um time da Filadélfia vence, há uma tendência de que coisas ruins aconteçam”, ele escreveu.

Olha só, não espero que ninguém torça para os times da cidade da Filadélfia.

Mas se você for torcer pelo Kansas City Chiefs, não diga que é por ter medo do que vai acontecer com seu portfolio.

Essa história de que as vitórias dos times da Filadélfia e quedas no mercado de ações é um desses “indicadores” que os especialistas gostam só por brincadeira.

Fique atento aos indicadores “divertidos”

Os fatores que realmente impulsionam o movimento da economia e do mercado de ações — lucros corporativos, sentimento do consumidor, taxas de juros — podem parecer áridos. Nós que escrevemos sobre esses temas gostamos de dar um tempero de vez em quando com curiosidades históricas do mercado de ações.

Claro, você poderia prestar atenção ao que o Federal Reserve (Banco Central dos EUA) está fazendo. Mas e se você pudesse prever o que vai acontecer de outra forma?

Existe um “indicador do tamanho da saia” que sugere que os estilos de saia que da moda tendem a ser mais curtos em mercados em alta (nos anos 1920 ou nos anos 1980 de boom econômico nos EUA) e mais sisudos durante crises econômicas. Nessa linha, talvez o evento mais importante deste fim de semana não seja o Super Bowl, mas, sim, a Semana de Moda de Nova York.

Você pode ignorar isso se acreditar no “barômetro de janeiro”. Essa máxima do mercado sugere que o desempenho do mercado de ações no ano tende a seguir o que aconteceu com as ações em janeiro. Isso seria uma boa notícia, porque o S&P 500 subiu cerca de 3% no primeiro mês deste ano.

No entanto, a correlação histórica é influenciada pelo fato de que o mercado, em geral, tem uma tendência de alta ao longo do tempo. Desde 1945, as ações tiveram retornos positivos em 71% dos anos, incluindo 14 vezes em que caíram em janeiro.

O desempenho passado não é garantia de resultados futuros. Mesmo que algum desses indicadores tenha sido um preditor confiável de movimentos do mercado no passado (não foram), ninguém pode dizer para onde os investimentos estão indo no futuro.

Mesmo que você acredite nesse tipo de coisa, a evidência contra os times da Filadélfia é mais fraca do que parece.

Sim, o time de baseball da cidade venceu o título em 2008, um ano notoriamente ruim para as ações. Mas a crise financeira global e o mercado em baixa começaram no ano anterior, em 2007, e a final é disputada em outubro.

O time da cidade voltou a vencer em março de 2009, e, menos de seis meses depois, o mercado voltou a subir.

Portanto, pode-se argumentar que eles ajudaram a reverter a situação.

Além disso, por que apenas baseball e futebol americano? Não deveríamos considerar o título dos Sixers, time de basquete, em 1983, um ano em que o S&P 500 subiu 17%? E 1975? No ano em que os Flyers (hóquei) levantaram sua segunda copa, o mercado subiu 32% (após uma queda de 30%, é verdade).

Além disso, como o próprio Detrick (o estrategista chefe do Carson Groups) aponta, o indicador mais clássico do Super Bowl sugere que o mercado tende a favorecer os vencedores da NFC em vez da AFC (a NFL é a fusão de duas outras ligas, a NFC e a AFC).

Isso favoreceria os Eagles, embora os últimos dois anos após os títulos dos Chiefs tenham sido espetaculares para os investidores.

Então, o que uma pessoa que não torce para nenhum dos times deve fazer? Detrick seria o primeiro a dizer: nada. Seu portfólio não se move com base no comprimento das saias ou em quem vence eventos esportivos. Portanto, sinta-se à vontade para torcer por um time com base na cor do uniforme, na beleza do quarterback ou nos que você sente pela Taylor Swift.

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Este conteúdo foi fornecido pela CNBC Internacional e a responsabilidade exclusiva pela tradução para o português é do Times Brasil.

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