Onde está o Papai Noel? Comando de defesa aeroespacial dos EUA faz rastreamento

Aproveitando o Natal, o Comando de Defesa Aeroespacial da América do Norte (Norad, em inglês) celebra seus 69 anos de uma tradição inusitada: rastrear o trajeto do Papai Noel enquanto ele entrega presentes ao redor do mundo.

Utilizando satélites, radares e tecnologia de infravermelho, a agência compartilha atualizações em tempo real por meio de um site que permite que crianças e famílias acompanhem os movimentos Papai Noel.

Início da tradição

Tudo começou em 1955, com um engano telefônico. Um anúncio de jornal convidava crianças a ligarem para conversar com o Papai Noel, mas o número publicado, por acidente, redirecionava as chamadas para o então Comando de Defesa Aérea Continental, um precursor do Norad.

Um oficial de plantão percebeu o equívoco, mas decidiu entrar na brincadeira e informou a localização do Papai Noel com base no fuso horário. O gesto se tornou notícia, e a tradição ganhou força ano após ano, evoluindo com o avanço da tecnologia.

Hoje, o rastreamento do Papai Noel vai além do lúdico: também visa promover uma conexão entre as Forças Armadas dos Estados Unidos e a população, especialmente com crianças.

Em tempo real

Além do site oficial, o público pode acessar o trajeto do Papai Noel por meio de aplicativos e redes sociais do Norad, que disponibilizam mapas interativos e contagens ao vivo.

A magia moderna por trás do rastreamento

Com o tempo, o Norad incorporou novas tecnologias ao rastreamento. Hoje, satélites com sensores de calor detectam a assinatura térmica das renas, enquanto radares de última geração monitoram o trenó em tempo real.

Mais recentemente, drones foram integrados à vigilância, aumentando a precisão e segurança do percurso. O site dedicado ao rastreamento também inclui informações educativas e curiosidades sobre o Natal.

Impacto cultural e comercial

Além de entreter crianças ao redor do mundo, o rastreamento do Papai Noel também é um evento para o marketing. O Norad organiza ações públicas, como a participação do bom velhinho na abertura da Bolsa de Valores de Nova York.