Perry Bamonte, baixista do Cure, morre aos 65 anos; banda já vendeu R$ 450 mi em discos

O baixista da banda inglesa The Cure, Perry Bamonte, morreu nesta quarta-feira (25), aos 65 anos de idade. A informação foi confirmada por seus colegas de grupo.

Perry teve uma trajetória longa e multifacetada com o The Cure, dividida em diferentes fases e funções. Ele entrou no círculo da banda em 1984, inicialmente não como músico, mas como roadie e técnico de guitarras, introduzido pelo seu irmão, Daryl Bamonte, que era o gerente de turnês da banda.

Ele se tornou um integrante oficial (músico) em 1990, substituindo o tecladista Roger O’Donnel. Inicialmente tecladista, ele assumiu as guitarras e o baixo de seis cordas a partir de 1993, após a saída de Porl Thompson

Após anos afastado (embora tenha participado da indução da banda ao Rock and Roll Hall of Fame em 2019), Perry reentrou oficialmente no The Cure em 2022 para a turnê mundial “Shows of a Lost World”.

Carreira

O The Cure é uma das bandas mais significativas da cena pós-punk e gótica do fim da década de 1970 e durante todo os anos 1980. Com mais de 45 nos de carreira, o grupo já vendeu mais de 30 milhões de álbuns em todo o mundo.

Se considerarmos um valor médio histórico de varejo de US$ 10 a US$ 15 por disco, os álbuns do The Cure geraram cerca de US$ 450 milhões em vendas brutas no varejo, incluindo as mídias digitais.

O auge comercial do The Cure ocorreu entre o meio dos anos 1980 e o início dos 1990. Os três discos mais vendidos são: Disintegration (1989), Wish (1992) e Staring at the Sea: The Singles (1986) (Coletânea).

Após 16 anos sem lançar material novo, o álbum Songs of a Lost World, lançado no final de 2024, teve um desempenho comercial surpreendente. Ele estreou em 1º lugar no Reino Unido e em vários países da Europa, vendendo mais de 50 mil cópias apenas na primeira semana no Reino Unido, provando que a banda ainda possui uma base de fãs extremamente fiel e disposta a comprar discos físicos (especialmente edições em vinil).

Cauê Rigamonti

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