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Ações da Novo Nordisk despencam após troca de CEO e corte na projeção anual
Publicado 29/07/2025 • 11:07 | Atualizado há 3 meses
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Publicado 29/07/2025 • 11:07 | Atualizado há 3 meses
KEY POINTS
O debate gerou uma batalha legal entre os dois gigantes farmacêuticos e o grupo de defesa dos farmacêuticos de manipulação
Pixabay
A gigante farmacêutica dinamarquesa Novo Nordisk cortou nesta terça-feira (29) suas previsões de vendas e lucros para 2025, citando expectativas mais fracas para o crescimento de seu medicamento contra obesidade Wegovy nos Estados Unidos.
A empresa também nomeou Maziar Mike Doustdar, um candidato interno, como seu novo CEO após a saída surpresa de Lars Fruergaard Jørgensen em maio.
As ações caíram até 26%, antes de reduzirem as perdas para uma queda de 22% por volta das 13h07, horário de Londres (8h07, horário de Brasília).
A companhia afirmou que agora espera um crescimento das vendas anuais entre 8% e 14%, em taxas de câmbio constantes, abaixo da meta anterior de 13% a 21%.
A expectativa para o crescimento do lucro operacional anual é de 10% a 16%, contra a estimativa anterior de 16% a 24%, também em taxas constantes.
A Novo Nordisk declarou na terça-feira que a revisão para baixo foi motivada por previsões mais fracas de crescimento nas vendas do segundo semestre nos EUA para o Wegovy, seu medicamento para perda de peso, e para o tratamento de diabetes Ozempic.
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“Para o Wegovy nos EUA, a perspectiva de vendas reflete o uso persistente de GLP-1s manipulados, a expansão de mercado mais lenta do que o esperado e a concorrência”, acrescentou a empresa em comunicado.
Isso ocorre após a companhia ter rebaixado sua previsão para 2025 em maio, quando reportou vendas do primeiro trimestre abaixo do esperado. A empresa deve divulgar os resultados completos do segundo trimestre no dia 6 de agosto.
A farmacêutica, com sede em Copenhague, tem enfrentado uma desaceleração nas vendas do Wegovy nos EUA, enquanto a concorrência de fabricantes de medicamentos manipulados aumentou após uma decisão da Food and Drug Administration (FDA) sobre escassez do medicamento.
Mesmo assim, a empresa havia declarado anteriormente que esperava que essas pressões diminuíssem na segunda metade do ano, à medida que a disponibilidade de medicamentos genéricos fosse eliminada.
A empresa tem tido dificuldades para reverter o sentimento negativo após uma série de resultados decepcionantes em testes clínicos de seu candidato a medicamento contra obesidade de próxima geração, o CagriSema.
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Este conteúdo foi fornecido pela CNBC Internacional e a responsabilidade exclusiva pela tradução para o português é do Times Brasil.
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