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Planejamento Financeiro

Pedir delivery toda semana pode consumir até 17% do salário mínimo, aponta levantamento

Publicado 27/05/2025 • 15:50 | Atualizado há 1 dia

Naty Falla, do Times Brasil

KEY POINTS

  • O hábito de pedir delivery, especialmente nos fins de semana, pode pesar mais do que se imagina no orçamento.
  • Um levantamento da Rico mostra que o gasto médio com um único pedido é de R$ 66,21.
  • E para quem repete o pedido semanalmente, isso representa um desembolso de R$ 264,84 por mês, o equivalente a 17,45% do salário mínimo atual (R$ 1.518).
De acordo com a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), 76% dos brasileiros usam serviços de entrega. Dentro desse grupo, quase 70% pedem comida entre duas e cinco vezes por mês.

De acordo com a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), 76% dos brasileiros usam serviços de entrega. Dentro desse grupo, quase 70% pedem comida entre duas e cinco vezes por mês.

Pixabay

O hábito de pedir delivery, especialmente nos fins de semana, pode pesar mais do que se imagina no orçamento. Um levantamento da Rico mostra que o gasto médio com um único pedido é de R$ 66,21. E para quem repete o pedido semanalmente, isso representa um desembolso de R$ 264,84 por mês, o equivalente a 17,45% do salário mínimo atual (R$ 1.518).

Já entre os consumidores que pedem delivery duas ou mais vezes por semana, o custo mensal pode alcançar R$ 529,68.

“Esses são os chamados ‘gastos invisíveis’. Sozinhos, parecem pequenos. Mas, somados ao longo do tempo, drenam o orçamento de forma silenciosa”, diz Maria Giulia Figueiredo, analista de research da Rico. “Apesar de o serviço de delivery agregar com praticidade para o dia a dia de pessoas com rotinas intensas, pode ser um hábito bem custoso.”

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De acordo com a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), 76% dos brasileiros usam serviços de entrega. Dentro desse grupo, quase 70% pedem comida entre duas e cinco vezes por mês. O uso frequente do delivery se intensificou após 2019: segundo estudo da consultoria Kantar divulgado em 2022, a proporção de brasileiros que pedem comida por aplicativo passou de 80% para 89% em três anos.

Além disso, o ticket médio das refeições via delivery subiu 15% em relação ao período pré-pandemia.

Quanto esse valor poderia render se investido?

Segundo o levantamento, se uma pessoa reduzir o número de pedidos mensais de quatro para um, a economia seria de R$ 198,63. Considerando um investimento com rentabilidade líquida baseada na taxa Selic de 14,75% ao ano, o valor economizado poderia render significativamente ao longo do tempo.

A simulação abaixo considera aportes mensais dos valores economizados com a redução do delivery durante 1, 2 e 3 anos, com base na taxa Selic de 14,75% ao ano. Todos os valores são líquidos (já descontado o IR).

Já um consumidor habitual que substitua parte dos pedidos por refeições feitas em casa, utilizando delivery apenas duas vezes por mês, consegue economizar R$ 397,26.

Se aplicar essa quantia mensalmente, o montante investido ao longo de três anos poderia ser usado para compor uma reserva de emergência, quitar dívidas ou até realizar um sonho.

Como equilibrar os gastos

Para quem deseja manter o hábito de forma mais equilibrada, a educadora financeira da Rico, Thaisa Durso, dá três dicas:

  1. Planejamento é essencial – Preparar marmitas e lanches em casa pode ser mais saudável e até duas vezes mais barato do que pedir delivery diariamente.
  2. Registre todos os gastos – Anotar cada despesa ajuda a visualizar excessos e entender para onde vai o dinheiro.
  3. Monitore seu saldo – Verificar regularmente o extrato bancário evita o uso do cheque especial e previne sustos no fim do mês.

“O segredo não está em cortar tudo e viver uma vida super regrada. A ideia é ganhar consciência dos pequenos gastos que, sem perceber, estão corroendo o seu salário”, explica Thaisa. “Com pequenas mudanças, como levar o lanche de casa, você já consegue fazer uma boa diferença no final do mês.”

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