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‘Abril foi um mês desafiador para a economia britânica’, diz chanceler britânico sobre queda do PIB
Publicado 12/06/2025 • 09:18 | Atualizado há 2 dias
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Publicado 12/06/2025 • 09:18 | Atualizado há 2 dias
KEY POINTS
Rachel Reeves, ministra das Finanças da Grã-Bretanha
Reprodução/Facebook/Rachel Reeves.
A economia do Reino Unido registrou uma contração de 0,3% em abril, segundo dados divulgados nesta quinta-feira (13) pelo Escritório Nacional de Estatísticas (ONS). A queda, que contrariou as expectativas de recuo de 0,1%, interrompeu a sequência de crescimento iniciada em janeiro e veio após uma alta de 0,2% em março.
O resultado foi influenciado por dois fatores principais: a entrada em vigor de tarifas comerciais impostas pelos Estados Unidos e o fim de isenções fiscais domésticas, que elevaram o custo para empresas e consumidores britânicos.
Segundo o ONS, houve uma queda significativa nas exportações de bens para os EUA em abril, a maior já registrada mensalmente, após a imposição de tarifas generalizadas anunciadas pelo então presidente americano Donald Trump.
Embora o Reino Unido tenha escapado das tarifas mais severas aplicadas à União Europeia, as medidas afetaram diretamente a indústria exportadora britânica.
Ao mesmo tempo, o setor de serviços também sofreu retração, enquanto apenas a construção civil registrou expansão no mês. O impacto foi agravado pelo fim da isenção temporária do imposto sobre transações imobiliárias (Stamp Duty), que havia aquecido o mercado residencial. Com isso, as transações imobiliárias caíram 63,5% em relação a março.
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Do lado fiscal, as empresas passaram a arcar com aumento de contribuições ao seguro nacional e mudanças na idade mínima de contribuição, elevando seus custos operacionais.
A chanceler do Tesouro britânico, Rachel Reeves, reconheceu a gravidade do cenário. “Abril foi um mês desafiador”, afirmou em entrevista à Sky News. Segundo ela, a incerteza global em torno das tarifas e a fraqueza nas exportações comprometeram o desempenho da economia.
Economistas acreditam que o forte crescimento de 0,7% no primeiro trimestre foi impulsionado pela antecipação de atividades econômicas antes da entrada em vigor das tarifas. Agora, a expectativa é de desaceleração. O Banco da Inglaterra projeta crescimento moderado de 1% para 2025, e analistas do ING apontam para um avanço de apenas 0,1% a 0,2% no segundo trimestre.
“O mercado de trabalho mais fraco e a persistente incerteza devem limitar o crescimento nos próximos meses”, avaliou James Smith, economista-chefe para mercados desenvolvidos do ING.
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Este conteúdo foi fornecido pela CNBC Internacional e a responsabilidade exclusiva pela tradução para o português é do Times Brasil.
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