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Temor de que tarifas de Trump sobre a China afetem lucros da Apple derruba ações da empresa
Publicado 03/02/2025 • 17:20 | Atualizado há 8 meses
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Publicado 03/02/2025 • 17:20 | Atualizado há 8 meses
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Apple
Foto: Pexels
As ações da Apple caíram mais de 3% nesta segunda-feira (3) após o anúncio de Donald Trump de tarifas de 10% sobre a China, onde a empresa monta a maioria dos seus produtos.
A queda da Apple foi mais acentuada do que a de todas as gigantes da tecnologia, exceto a Tesla, e mostra como a fabricante do iPhone pode ser vulnerável ao aumento dos custos de importação.
Embora a Apple tenha enfrentado tarifas durante o primeiro mandato de Trump, a empresa conseguiu, em grande parte, evitar taxas obtendo isenções para seus produtos. Ela também expandiu sua cadeia de suprimentos para realizar parte da montagem em países como Vietnã, Malásia e Índia. No entanto, a Apple continua dependente da produção chinesa.
A Apple se recusou a comentar sobre as tarifas. Elas entram em vigor nesta terça-feira (4).
“A inclusão da Apple nas tarifas da China é contrária às nossas expectativas”, escreveu o analista Barton Crockett da Rosenblatt em uma nota na segunda-feira (3).
Crockett afirmou que espera que a Apple repasse o aumento de preços para o consumidor, uma medida que pode desagradar Trump. “Pensávamos que a história iria se repetir. Mas não é o caso agora”, escreveu Rosenblatt.
Na semana passada, a Apple relatou um crescimento de 4% na receita no trimestre de dezembro, totalizando US$ 124 bilhões (aproximadamente R$ 616 bilhões). No entanto, a empresa orientou os investidores a esperarem um crescimento apenas “baixo a médio” no trimestre atual e disse que as vendas na China, Taiwan e Hong Kong caíram 11% no último período.
O efeito final das tarifas sobre o lucro da Apple pode depender de quanto da demanda dos EUA a empresa pode atender a partir de locais de produção fora da China.
Se a Apple conseguir obter 80% dos dispositivos destinados aos EUA de fora da China e não aumentar os preços, isso poderia afetar os lucros anuais em 5 centavos por ação, ou menos de 1%, de acordo com uma nota de segunda-feira (3) do analista Wamsi Mohan da Bank of America Securities. Se metade dos dispositivos da Apple nos EUA vierem da China, isso prejudicaria os lucros anuais da Apple em 12 centavos, estima Mohan.
Para o ano fiscal que termina em setembro, os analistas esperam que a Apple relate lucros de US$ 7,34 (cerca de R$ 36,50), segundo a LSEG.
“Com a nova tarifa sendo imposta sobre importações da China, a Apple poderia fazer com que seus parceiros de fabricação aumentassem a produção na Índia e enviassem para os EUA”, escreveu Mohan. “Isso também poderia ser feito para outros produtos da Apple que são fabricados em países como Vietnã, Malásia, etc”.
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Este conteúdo foi fornecido pela CNBC Internacional e a responsabilidade exclusiva pela tradução para o português é do Times Brasil.
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