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Ações da Apple caem 3% no pré-mercado após China considerar investigação sobre práticas da App Store
Publicado 05/02/2025 • 07:26 | Atualizado há 5 meses
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Publicado 05/02/2025 • 07:26 | Atualizado há 5 meses
KEY POINTS
As ações da Apple caíram nesta quarta-feira após a Bloomberg informar que reguladores chineses estão considerando abrir uma investigação formal sobre as taxas e políticas da App Store da gigante do iPhone.
A Administração Estatal de Regulação do Mercado (SAMR) está analisando as taxas da App Store da Apple e suas políticas que bloqueiam provedores de pagamento de terceiros, segundo a Bloomberg.
De acordo com o relatório, o regulador de mercado da China ainda não decidiu se abrirá formalmente uma investigação sobre a Apple.
As ações da Apple caíram 2,66% no pré-mercado às 09h34 no horário de Londres.
A SAMR está investigando políticas que incluem a taxa de até 30% sobre gastos dentro dos aplicativos, além do bloqueio de serviços de pagamento de terceiros e lojas de aplicativos, segundo a Bloomberg, citando fontes familiarizadas com o assunto.
Apple e o Ministério do Comércio da China não responderam imediatamente aos pedidos de comentário feitos pela CNBC.
As notícias surgem em meio ao aumento das tensões comerciais entre os EUA e a China durante o governo do presidente Donald Trump, um mês após o início de seu segundo mandato.
A Apple mantém que suas políticas rigorosas da App Store são projetadas para proteger os usuários e melhorar a experiência em seus produtos.
Nesta semana, a China também abriu uma investigação sobre o Google por supostas violações antitruste, embora o regulador de mercado não tenha fornecido detalhes sobre o foco da investigação.
O Financial Times informou na terça-feira que a SAMR também está considerando uma investigação sobre a fabricante de chips americana Intel.
A App Store da Apple tem sido alvo de escrutínio por parte de reguladores em todo o mundo. A empresa foi obrigada a abrir sua App Store na Europa, sob a abrangente Lei de Mercados Digitais da UE. Isso significa que agora permite que empresas não pertencentes à Apple ofereçam lojas de aplicativos na Europa, e os desenvolvedores de aplicativos também podem usar sistemas de pagamento de terceiros.
Se a investigação na China prosseguir, causaria mais dores de cabeça para a Apple em um de seus maiores mercados. A gigante de Cupertino já enfrenta forte concorrência de players locais como a Huawei, que estão reduzindo sua participação no mercado de smartphones. As vendas da Apple na Grande China caíram 11% ano a ano no trimestre de dezembro.
Juliana Colombo é jornalista especializada em economia e negócios. Já trabalhou nas principais redações do país, como Valor Econômico, Forbes, Folha de S. Paulo e Rede Globo.
Este conteúdo foi fornecido pela CNBC Internacional e a responsabilidade exclusiva pela tradução para o português é do Times Brasil.