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Aluguel perde força nos EUA e cria rara chance para inquilinos

Publicado 26/12/2025 • 17:45 | Atualizado há 2 horas

KEY POINTS

  • O aluguel médio nos principais centros urbanos dos EUA acumula 28 meses consecutivos de recuo anual, após anos de fortes altas no período pós-pandemia
  • A entrega de mais de 600 mil novos apartamentos em 2024, maior volume desde os anos 1980, aumentou a vacância e forçou proprietários a reduzir valores e oferecer concessões
  • Analistas avaliam que o excesso de imóveis e a desaceleração da demanda devem manter os aluguéis sob controle no curto prazo, criando um dos ambientes mais vantajosos para quem aluga em uma década

Steven Depolo / Creative Commons

Após anos de forte alta, o mercado de aluguel residencial nos Estados Unidos entrou em fase de alívio consistente nos preços, tendência que deve se estender até o início de 2026. Dados do Realtor.com e do Apartment List indicam que este pode ser um dos períodos mais favoráveis para inquilinos na última década.

Em novembro, o aluguel médio pedido nos 50 maiores centros urbanos do país ficou em US$ 1.693, queda de cerca de 1% em relação ao mesmo mês do ano anterior. Foi o 28º mês consecutivo de recuo anual. No acumulado nacional, o valor mediano caiu para US$ 1.367, retração de 1,1% na comparação anual.

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Tradicionalmente, novembro já é um mês mais fraco para locações, mas, em 2025, a queda de preços entre outubro e novembro foi mais intensa do que no mesmo período do ano passado. O movimento reforça a percepção de desaceleração mais ampla no mercado.

O principal fator por trás desse ajuste é o aumento expressivo da oferta. Somente em 2024, mais de 600 mil novas unidades multifamiliares foram entregues nos Estados Unidos, o maior volume anual desde a década de 1980. A maior parte dos cortes de preço tem ocorrido nesses grandes edifícios, onde proprietários passaram a competir diretamente por inquilinos.

Segundo profissionais do setor, a combinação de maior vacância, mais tempo para fechar contratos e necessidade de sucessivos descontos se tornou comum em diversas regiões. Já imóveis de padrão mais elevado e casas individuais apresentam maior resiliência, com demanda ainda relativamente firme.

As quedas mais acentuadas foram registradas em mercados que cresceram rapidamente nos últimos anos, especialmente no Sun Belt e no interior do oeste americano. Austin lidera as reduções, com recuo anual de 6,6%, seguida por Denver, Birmingham, Jacksonville, Phoenix, San Diego, Las Vegas, Houston, Miami e San Antonio.

Apesar da correção, os aluguéis ainda permanecem bem acima dos níveis pré-pandemia. Ainda assim, a mudança de tendência é clara. A expectativa é de que o elevado número de imóveis vagos e a continuidade das entregas de novos apartamentos mantenham os preços sob controle ao longo de 2026, com estabilização mais à frente, em vez de uma retomada rápida das altas.

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Para especialistas, o cenário atual favorece a negociação. Proprietários estão mais abertos a concessões, contratos flexíveis e ajustes de preço do que estavam há um ano, o que pode garantir maior previsibilidade de custos para quem fecha contratos em um momento de oferta elevada.

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