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Chefe do Hezbollah diz que grupo “agirá como bem entender” no conflito entre Irã e Israel
Publicado 19/06/2025 • 17:04 | Atualizado há 6 horas
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Socorristas israelenses buscam sobreviventes entre os escombros no local de um ataque noturno com mísseis iranianos em Bat Yam, em 15 de junho de 2025
Menahem KAHANA /AFP
O líder do Hezbollah, Naim Qassem, afirmou nesta quinta-feira (19) que o grupo militante “agirá como bem entender” em resposta à guerra em curso entre seu principal apoiador, o Irã, e Israel.
Em um comunicado, Qassem afirmou que o Hezbollah “não era neutro” no conflito entre as duas superpotências regionais, afirmando que o grupo “agirá como bem entender diante desta brutal agressão israelense-americana”.
O grupo condenou os ataques de Israel ao Irã quando o conflito eclodiu na sexta-feira (13), mas não disse nada sobre intervir em apoio a Teerã.
O Hezbollah sofreu perdas devastadoras em sua guerra contra Israel no ano passado, que terminou com um acordo de cessar-fogo em novembro.
De acordo com o acordo de cessar-fogo, o Hezbollah deve retirar seus combatentes para o norte do rio Litani, a cerca de 30 quilômetros da fronteira israelense, deixando o exército libanês e as forças de paz das Nações Unidas como os únicos grupos armados na área.
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Israel é obrigado a retirar totalmente suas tropas, mas as mantém em cinco locais no Líbano que considera “estratégicos”.
Apesar do cessar-fogo em curso, Israel realizou repetidos ataques no Líbano, que, segundo ele, continuarão até que o Hezbollah seja desarmado.
O comunicado ocorreu após o enviado especial dos EUA para a Síria, o diplomata Tom Barrack, alertar o Hezbollah contra o envolvimento na guerra.
Barrack, que também é embaixador dos EUA na Turquia, está em sua primeira visita a Beirute, onde se encontrou com autoridades libanesas de alto escalão, incluindo o presidente do parlamento, Nabih Berri, um aliado do Hezbollah.
“Posso dizer, em nome do presidente (Donald) Trump… que seria uma decisão muito, muito, muito ruim”, disse Barrack após seu encontro com Berri, respondendo a uma pergunta sobre qual seria a posição dos EUA sobre qualquer envolvimento do Hezbollah na guerra.
Barrack também se encontrou com o primeiro-ministro do Líbano, Nawaf Salam, que expressou o “compromisso do Líbano com a escolha da segurança e estabilidade e a rejeição de ser arrastado para a guerra em curso na região”.
Ele também pediu ao enviado dos EUA “que ajude o Líbano a pressionar Israel por sua retirada completa dos territórios libaneses ocupados”.
O Líbano também intensificou recentemente os esforços para desarmar grupos militantes palestinos, que por décadas estiveram no comando dos campos de refugiados palestinos no país.
Em uma declaração compartilhada pela presidência libanesa após seu encontro com Barrack, o presidente Joseph Aoun afirmou que “as comunicações estão em andamento para atingir a meta de monopólio de armas tanto no nível libanês quanto no palestino, e se intensificarão após o retorno da estabilidade… à região”.
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