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China reforça suporte ao yuan, mas busca desacelerar ritmo de valorização

Publicado 26/12/2025 • 10:30 | Atualizado há 2 horas

KEY POINTS

  • O PBoC injetou 422,7 bilhões de yuans na economia nesta semana e fixou a moeda em 7,0358 por dólar, o nível mais forte em mais de um ano.
  • Bancos estatais foram vistos comprando dólares para frear uma valorização excessiva do yuan, buscando evitar um rali que prejudique a estabilidade financeira da China.
  • A disparidade de 301 pontos entre a taxa oficial e a expectativa do mercado é a maior desde 2018, sinalizando um controle cambial rigoroso de Pequim em 2025.
Sede do Banco do Povo da China (PBoC), em Beijing

Sede do Banco do Povo da China (PBoC), em Beijing

Wikimedia Commons

O Banco do Povo da China (PBoC, na sigla em inglês) voltou a injetar yuans nos mercados financeiros por meio da taxa reversa de 7 dias e a fixar o valor da moeda no maior nível desde setembro de 2024, sinalizando suporte ao fortalecimento da divisa contra o dólar.

Contudo, a mídia internacional relata que o BC tenta, ao mesmo tempo, frear a valorização do yuan, em tentativa de promover um ritmo “saudável” de movimentação cambial.

A autoridade monetária realizou nesta sexta-feira (26), operações de recompra reversa de 93 bilhões de yuans (cerca de US$ 13,2 bilhões) com prazo de sete dias, a uma taxa fixa de 1,4%. Somadas, as operações realizadas pelo PBoC totalizam uma injeção de 422,70 bilhões de yuans (US$ 60,14 bilhões) durante a semana, entre os dias 22 e 26 de dezembro.

O BC chinês também fixou a taxa diária cambial a 7,0358 yuans por dólar nesta sexta, o nível mais forte desde setembro de 2024, segundo o Nikkei Ásia.

O movimento ocorre em meio ao fortalecimento da divisa chinesa nos mercados onshore e offshore. Para o Goldman Sachs, o comunicado da reunião trimestral do PBoC sinaliza preferência por uma política monetária mais reativa e por um yuan mais forte no mercado onshore, embora permaneça cauteloso quanto a uma valorização rápida demais.

O banco americano acrescenta que isso pode se refletir em uma política monetária chinesa mais frouxa nos próximos meses.

Segundo análise da Bloomberg, a taxa fixada pelo PBoC para o yuan nesta sexta veio cerca de 301 pontos abaixo da média esperada pelo mercado – a maior disparidade entre a expectativa e o valor real desde 2018.

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Analistas consultados pela agência apontam que esta é uma tentativa do banco central de frear a moeda local, diante dos riscos de um “rali rápido” para a estabilidade dos mercados financeiros da China.

Operadores também relataram para a Reuters que grandes bancos estatais chineses foram vistos comprando ativamente dólares no mercado onshore à vista e rapidamente reciclando esses dólares no mercado cambial de swap, outro esforço para desacelerar os ganhos do yuan.

Apesar disso, jornais domésticos da China, incluindo o estatal People’s Daily, destacam como positiva a valorização do yuan frente ao dólar.

Conforme os veículos, a força da moeda local aponta a resiliência da economia chinesa e posiciona Pequim para maiores ganhos de capital, em um cenário que fundamenta a fraqueza global do dólar por diversos fatores – como a redução de juros pelo Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano).

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