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Empresa de criptomoeda dos EUA pagará US$ 38,5 milhões por enganar investidores
Publicado 17/01/2025 • 17:22 | Atualizado há 6 meses
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Publicado 17/01/2025 • 17:22 | Atualizado há 6 meses
Bitcoin.
Foto: Pixabay
A Digital Currency Group (DCG), empresa de criptomoeda fundada por Barry Silbert, pagará US$ 38,5 milhões (o equivalente R$ 23,3 milhões) à Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC) por enganar investidores. A SEC anunciou hoje (17) que a DCG e Soichiro “Michael” Moro, ex-CEO da Genesis Global Capital, uma unidade que entrou em falência, pagarão as penalidades civis para resolver acusações de que enganaram investidores sobre a condição financeira da Genesis.
“É vital que as empresas e seus executivos falem a verdade para o público investidor, especialmente em tempos de instabilidade ou turbulência financeira”, afirmou Sanjay Wadhwa, diretor interino da Divisão de Execução da SEC, no comunicado. “A Comissão concluiu que a DCG e Moro falharam nesse aspecto.”
Wadhwa acrescentou que a DCG e Moro “pintaram uma imagem excessivamente otimista” em vez de serem transparentes sobre as dificuldades financeiras da empresa.
A Genesis, que foi uma das empresas centrais da DCG, foi uma das vítimas da crise no setor de criptomoedas provocada pelo colapso da FTX em 2022. A Genesis entrou com pedido de falência sob o Capítulo 11 em janeiro de 2023.
O comunicado da SEC afirmou que a DCG e Moro pagarão as penalidades sem admitir ou negar as conclusões da SEC de que violaram a Lei de Valores Mobiliários de 1933.
A DCG não respondeu imediatamente a um pedido de comentário.
Em maio de 2024, a Procuradora Geral de Nova York, Letitia James, resolveu separadamente com a Genesis um acordo de US$ 2 bilhões para reembolsar os investidores fraudados.