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Quais são as empresas que mais faturam com a indústria da guerra no mundo? Veja ranking
Publicado 27/06/2025 • 13:13 | Atualizado há 4 meses
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Publicado 27/06/2025 • 13:13 | Atualizado há 4 meses
KEY POINTS
BERNAT ARMANGUE/ASSOCIATED PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO.
Imagem de arquivo - 24 de junho de 2025. Soldados israelenses trabalham em meio aos escombros de prédios residenciais destruídos por um ataque de míssil iraniano que matou várias pessoas na região de Bersheba, em Israel. O presidente dos EUA, Donald Trump, disse nesta segunda-feira, 23, nas suas redes sociais que Israel e o Irã haviam concordado com um cessar-fogo, após mais de uma semana de ataques - e um bombardeio americano às instalações nucleares iranianas no sábado. Os governos de Israel ou do Irã não confirmaram a trégua.
Em meio às tensões no Oriente Médio, intensificadas pelos recentes conflitos entre Irã e Israel, a indústria bélica global segue em expansão.
Um levantamento recente do Instituto Internacional de Pesquisa para a Paz de Estocolmo (SIPRI), no qual o Times Brasil – Licenciado Exclusivo CNBC teve acesso, as 100 maiores empresas de armamentos e serviços militares do mundo movimentaram US$ 632 bilhões em 2023 (cerca de R$ 3,4 trilhões, na cotação atual).
No topo da lista está a Lockheed Martin, dos Estados Unidos, com receita de US$ 60,8 bilhões no segmento. Entre as cinco maiores do ranking, todas são norte-americanas.
Além da Lockheed Martin, aparecem RTX (US$ 40,7 bilhões), Northrop Grumman (US$ 35,6 bilhões), Boeing (US$ 31,1 bilhões) e General Dynamics (US$ 30,2 bilhões). Dessas, apenas Lockheed Martin e RTX registraram queda real nas receitas, afetadas por dificuldades na cadeia de suprimentos e atrasos na entrega de sistemas de mísseis.
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Na Europa, a britânica BAE Systems ficou com a sexta posição global e a primeira entre as empresas europeias, com receita de US$ 29,8 bilhões. Na França, a Dassault Aviation apresentou queda de 41%, a maior retração entre as 100 maiores, impactada pela redução nas exportações de aeronaves Rafale.
Na Rússia, a Rostec elevou suas receitas em 49%, alcançando US$ 21,7 bilhões. A empresa responde por 65% do faturamento total do grupo ao qual pertence. Outra companhia russa no ranking, a United Shipbuilding Corporation, movimentou US$ 3,8 bilhões, alta de 1,9%.
Na Ásia, a AVIC, da China, manteve-se como maior fabricante de armamentos do país, com US$ 20,9 bilhões, seguida por NORINCO e CETC. O grupo sul-coreano Hanwha obteve alta de 53% nas receitas e fechou o ano com US$ 5,7 bilhões, impulsionado pela aquisição da construtora naval DSME e contratos internacionais.
O Oriente Médio registrou expansão nas vendas. As israelenses Elbit Systems, Israel Aerospace Industries e Rafael atingiram níveis recordes, com receitas de US$ 5,4 bilhões, US$ 4,5 bilhões e US$ 3,7 bilhões, respectivamente. Na Turquia, a Baykar, fabricante de drones, alcançou US$ 1,9 bilhão, enquanto a Turkish Aerospace Industries (TAI) teve aumento de 45%, totalizando US$ 1,7 bilhão.
O levantamento mostra ainda que aproximadamente 25% das empresas da lista participam de programas de modernização nuclear em países como Estados Unidos, Reino Unido, França, Rússia e China.
Outro dado apontado pelo relatório é o melhor desempenho relativo de empresas de médio porte. Enquanto as maiores fabricantes enfrentaram dificuldades para expandir rapidamente a produção, companhias menores, com cadeias de suprimentos mais curtas, ampliaram as receitas de forma acelerada. Em 2023, 40 das 50 empresas da metade inferior do ranking registraram crescimento, contra 33 da metade superior.
Pela primeira vez, o estudo também revelou que todas as 100 empresas listadas superaram US$ 1 bilhão em receita no setor militar, indicando a ampliação do mercado mesmo entre fabricantes de médio porte.
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