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Entenda como um asteroide encontrado pela NASA poderia tornar toda a humanidade bilionária

Publicado 24/08/2025 • 08:30 | Atualizado há 9 horas

Da Redação

Asteroide 16 Psyche

Wikipedia

Imagine acordar amanhã e descobrir que você é bilionário. Não por ganhar na loteria ou herdar uma fortuna, mas porque um pedaço de rocha metálica que vaga pelo espaço tem valor suficiente para enriquecer cada habitante da Terra. Parece ficção científica, mas é ciência pura: estamos falando do 16 Psyche, um asteroide localizado no cinturão entre Marte e Júpiter.

Estima-se que esse colosso cósmico valha cerca de US$ 10 quintilhões (cerca de R$ 54 quintilhões, na cotação atual) — o suficiente para distribuir US$ 1,25 bilhão (R$ 6,77 bilhões) a cada um dos mais de 8 bilhões de habitantes do planeta. Tudo isso porque, ao contrário da maioria dos asteroides, feitos de pedra ou gelo, o 16 Psyche é composto quase inteiramente de metal: ferro, níquel, ouro, platina e outros tesouros raríssimos.

Essa riqueza faz dele um dos objetos mais valiosos já detectados no sistema solar, capaz de transformar para sempre a economia mundial, caso um dia fosse possível minerá-lo e transportar seus recursos até a Terra.

Por sinal, se alguém faltou na aula de matemática, o Times Brasil – Licenciado Exclusivo CNBC ajuda a imaginar o quanto são USS 10 quintilhões:

US$ 10.000.000.000.000.000.000

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O ouro (literal) no espaço

Esse valor astronômico não é apenas exercício de imaginação. Ele reflete o potencial que um corpo celeste como o 16 Psyche teria se fosse possível minerar e trazer seus recursos. O impacto seria tão grande que a própria noção de riqueza na Terra precisaria ser reinventada — afinal, se toneladas de ouro e platina de repente deixassem de ser raras, qual seria seu real valor?

A missão que abre caminho

De olho nesse gigante metálico, a NASA lançou em outubro de 2023 a sonda Psyche, a bordo de um foguete Falcon Heavy, da SpaceX. A nave está em rota e deve chegar ao destino em 2029, a cerca de 391 milhões de quilômetros da Terra.

A missão, no entanto, não tem como objetivo a mineração. O foco é o mapeamento detalhado da estrutura e da composição do asteroide. Os cientistas querem entender melhor a formação dos planetas e a evolução dos corpos celestes, já que o 16 Psyche pode ser o núcleo exposto de um planetesimal — um dos blocos primários que deram origem aos planetas do sistema solar.

Algumas hipóteses sugerem ainda que ele pode ter se formado por processos de “ferro-vulcanismo” — erupções de metal líquido, um fenômeno pouco compreendido que pode abrir novas perspectivas sobre a geologia espacial.

Os desafios da mineração espacial

Apesar do fascínio, transformar esse tesouro em riqueza real está muito além da tecnologia atual. Extrair metais em microgravidade exigiria máquinas capazes de operar sozinhas no vácuo, sistemas de transporte interestelar eficientes e operações sustentáveis fora da Terra.

E mesmo que fosse possível, os desafios não seriam apenas técnicos. Inundar a economia mundial com uma quantidade inédita de metais preciosos poderia gerar colapsos de mercado e crises inflacionárias. Além disso, a regulamentação internacional sobre direitos de mineração em corpos celestes ainda engatinha — um terreno fértil para disputas entre países e gigantes privados.

Outros asteroides e o futuro da exploração espacial

O 16 Psyche pode ser o mais valioso, mas não está sozinho no radar. O asteroide 2011 UW158, por exemplo, contém platina estimada em US$ 5,4 trilhões (R$ 29,3 trilhões), mostrando que o cinturão de asteroides é um verdadeiro cofre cósmico.

Mas nem só de riqueza se faz a atenção voltada a esses corpos. Em 2022, a missão DART conseguiu alterar a trajetória de um pequeno asteroide, testando pela primeira vez a capacidade da humanidade de defesa planetária contra possíveis ameaças vindas do espaço.

Um tesouro à espera

Por enquanto, o 16 Psyche continua lá, girando silencioso a centenas de milhões de quilômetros, como um lembrete de que a riqueza do universo é quase inimaginável. Ele é ao mesmo tempo um enigma científico e um monumento ao futuro da exploração espacial — um tesouro cósmico que, quem sabe, um dia pode mudar para sempre a forma como entendemos valor, abundância e riqueza.

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