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EUA estão em boa posição e não se sentem pressionados a fazer mais acordos, diz Jamieson Greer

Publicado 28/07/2025 • 13:30 | Atualizado há 7 horas

Estadão Conteúdo

KEY POINTS

  • O representante do USTR, Jamieson Greer, afirmou que os Estados Unidos estão confortáveis com os acordos comerciais já firmados e que não há pressa em expandir negociações com outros países.
  • O representante comercial mencionou que, apesar do diálogo contínuo com autoridades indianas, ainda há resistência por parte do país em abrir seus mercados de forma mais ampla.
Retrato oficial do Jamieson Greer

Retrato oficial do Jamieson Greer

Wikimedia Commons/ United States Trade Representative (USTR)

O Representante Comercial dos EUA (USTR, em inglês), Jamieson Greer, afirmou que o país está em uma boa posição com os acordos econômicos já alcançados e lida firmemente com as negociações restantes. “Não nos sentimos pressionados a fazer mais acordos com outros parceiros comerciais”, disse, em entrevista à CNBC na manhã desta segunda-feira, (28).

Segundo ele, o presidente dos EUA, Donald Trump, prefere alcançar bons termos, do que finalizar os pactos comerciais rapidamente. “Queremos ver quão ambiciosos os outros países estão dispostos a ser. Mas Trump está satisfeito com as tarifas e terá o prazer de enviar cartas com as alíquotas, caso não haja acordo”, afirmou.

Greer, contudo, evitou prever qual será o nível da tarifa para os parceiros comerciais restantes. O representante comercial disse que o governo ainda estuda se emitirá uma tarifa única ou fará outro tipo de arranjo.

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Greer ressaltou que os acordos são “ótimos” para os EUA ao corrigir desvantagens, mas também são “bons” para os parceiros comerciais. “É assim que acabaremos com o déficit comercial e vamos fortalecer nossa indústria”, disse. “Queremos que os países abram completamente, ou quase, os seus mercados”.

O representante comercial sugeriu que este pode ser um dos impasses em relação a um acordo comercial com a Índia. Questionado, Greer disse que continua a conversar com autoridades indianas, mas que mais negociações são necessárias para saber “o quão ambiciosos nossos amigos querem ser”.

Greer descartou ter preocupações sobre impactos negativos das tarifas, apontando que a economia dos EUA continua resiliente e que os mercados estão “suportando” os efeitos até o momento. Na visão dele, as tarifas fazem sentido e estão mudando “positivamente” a indústria americana, de modo a diminuir o desemprego e aumentar a renda. “Se houver um impacto negativo, ficarei surpreso”, afirmou, acrescentando que monitora os efeitos “todos os dias”.

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