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EUA passam a considerar obesidade e necessidades especiais como fatores para negar vistos de imigrante
Publicado 15/11/2025 • 19:29 | Atualizado há 2 horas
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Publicado 15/11/2025 • 19:29 | Atualizado há 2 horas
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Reprodução YouTube CNBC
Donald Trump
O governo dos Estados Unidos adotou novas diretrizes que permitem a recusa de vistos de imigrante com base em condições como obesidade e a presença de filhos ou dependentes com necessidades especiais.
A orientação, enviada às embaixadas pelo secretário de Estado Marco Rubio, reforça o movimento da administração Donald Trump para ampliar os critérios que limitam a entrada de estrangeiros.
O memorando, distribuído no início do mês, determina que pedidos de residência permanente devem considerar se o candidato apresenta obesidade em grau que possa gerar “custos caros e prolongados” ao sistema de saúde.
O texto também orienta os consulados a avaliarem situações em que o solicitante tenha dependentes com deficiências, condições crônicas ou necessidades de cuidado contínuo, o que, segundo o documento, pode comprometer a capacidade laboral do imigrante.
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A existência da orientação foi divulgada pela KFF Health News e confirmada por uma fonte com acesso direto ao material. As regras abrangem somente imigrantes que buscam permanência de longo prazo, ficando excluídos viajantes em estadias curtas.
As diretrizes se somam ao critério histórico de evitar que estrangeiros se transformem em “fardo público”, princípio que há décadas orienta a decisão sobre vistos e processos de reunificação familiar. Sob Trump, esse conceito tem sido ampliado para incluir situações antes ignoradas por administrações anteriores, aprofundando a política de contenção migratória.
Dados do próprio governo apontam que cerca de 40% da população americana é obesa, com índices mais elevados em Estados onde Trump foi majoritário. A inclusão dessa condição como fator de análise pode ampliar significativamente o número de casos afetados.
Em comunicado, o porta-voz do Departamento de Estado, Tommy Pigott, afirmou que a prioridade da administração é “proteger os interesses do povo americano” e garantir que o sistema de imigração não represente um peso adicional aos contribuintes.
Além do novo memorando, Rubio já havia defendido a revisão de vistos de indivíduos considerados contrários aos interesses diplomáticos dos EUA, incluindo declarações relacionadas a Israel, reforçando a estratégia de ampliar os motivos considerados válidos para restrições migratórias.
As mudanças reacendem o debate sobre o uso de critérios subjetivos na política de imigração, enquanto organizações de direitos civis avaliam possíveis impactos sobre famílias com dependentes vulneráveis e candidatos com condições médicas comuns entre a população mundial.
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