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Executivos, políticos e apresentadores reagem à suspensão do programa de Jimmy Kimmel e ameaças de Trump contra TVs

Publicado 19/09/2025 • 17:30 | Atualizado há 3 horas

KEY POINTS

  • A ABC retirou o Jimmy Kimmel Live! do ar por tempo indeterminado após comentários do apresentador, decisão anunciada horas depois de declarações do presidente da FCC sobre possíveis consequências regulatórias.
  • O ex-CEO da Disney, Michael Eisner, o senador Ted Cruz e apresentadores como Stephen Colbert se manifestaram em defesa de Kimmel e criticaram a pressão regulatória sobre a emissora.
  • O episódio ocorre durante o processo de fusão de US$ 6,2 bilhões entre a Nexstar Media Group e a Tegna, que depende de aprovação da FCC, aumentando a atenção sobre a relação entre concessões públicas e autonomia editorial.

Jimmy Kimmel, apresentador americano

Reprodução/X/Jimmy Kimmel

Executivos, parlamentares e apresentadores reagiram à ameaça do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de cassar as licenças de emissoras de TV abertas que sejam “contrárias” a ele. O comentário foi feito na quinta-feira (18), um dia após a ABC suspender por tempo indeterminado o programa Jimmy Kimmel Live!, depois de declarações do apresentador sobre o movimento MAGA (Make America Great Again).

No Congresso, o senador Ted Cruz avaliou como preocupante a possibilidade de cassar licenças em razão de conteúdo jornalístico ou de entretenimento. Em seu podcast, “Verdict with Ted Cruz”, disse que a fala soou como ameaça: “Isso parece saído de ‘Os Bons Companheiros’… é exatamente o que um mafioso diz quando entra num bar e ameaça o dono”.

Apesar de manter relação próxima com Brendan Carr, presidente da Comissão Federal de Comunicações (FCC), Cruz avaliou que “o que ele disse lá é muito perigoso”.

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Carr havia reforçado as falas de Trump ao declarar que as emissoras têm obrigações ligadas às licenças de transmissão e que “isso pode ser feito do jeito fácil ou do jeito difícil”.

Na indústria da televisão, nomes de peso se manifestaram. Stephen Colbert, da CBS, chamou a decisão da ABC de “censura flagrante” e declarou: “Esta noite, todos somos Jimmy Kimmel”. Outros comediantes e produtores também reforçaram críticas à pressão regulatória sobre emissoras.

O ex-CEO da Disney, Michael Eisner, também criticou a pressão regulatória, classificando as falas como um ato de coerção contra a empresa.

“Para onde foi a liderança?” perguntou Eisner.

“Talvez a Constituição devesse ter dito: ‘O Congresso não fará nenhuma lei que restrinja a liberdade de expressão ou de imprensa, exceto em interesse político ou financeiro próprio’”, brincou Eisner em sua postagem no X.

“A propósito, para que fique registrado, este ex-CEO acha Jimmy Kimmel muito talentoso e engraçado.”

O episódio ocorre em meio a um processo de consolidação no setor, com a Nexstar Media Group conduzindo fusão de US$ 6,2 bilhões com a Tegna, ainda sujeita à aprovação da FCC. Para especialistas, a escalada política pode afetar a forma como empresas de mídia avaliam riscos regulatórios e tomam decisões editoriais daqui em diante.

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