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Publicado 28/11/2024 • 21:27
KEY POINTS
Sede da BRF
Reprodução BRF
A BRF, empresa alimentícia detentora das marcas Sadia, Perdigão e Qualy, anunciou a compra de uma fábrica de processados em Henan, na China.
O investimento marca uma expansão das operações da companhia no mercado chinês, onde já comercializa a proteína animal.
A planta, projetada em 2013, conta com duas linhas de processamento de alimentos e possui capacidade atual de cerca de 30 mil toneladas por ano, com projeção de expansão.
Serão investidos por volta de R$ 460 milhões, sendo R$ 250 milhões na compra e o restante em capex (indicador que mede o quanto a empresa investe para manter ou ampliar seu negócio), para adequações e expansão de duas linhas de hambúrguer.
A BRF conta que a nova aquisição gerará por volta 850 novos empregos. Além disso, terá capacidade adicional de mais de 30 mil toneladas por ano, podendo chegar até 60 mil por ano.
A previsão é de que a nova fábrica comece a operar ainda em 2025 sob a gestão da BRF.
A escolha da localização da fábrica é estratégica, pois dá acesso a um grande mercado global. A matéria-prima utilizada na fábrica pode ter origem tanto na China quanto nas regiões onde a BRF opera: Brasil, Argentina e Uruguai, que estão habilitadas para exportação à Henan.
A província de Henan é a quinta maior economia da China e destaca-se como eixo estratégico de logística, pois se conecta com as regiões norte e sul do país por meio de uma infraestrutura robusta e bem distribuída.
Localizada no centro da China, Henan abriga 266 mil km de rodovias, dos quais 7 mil km são rodovias expressas, além de 6.500 km de ferrovias e 1.400 km de ferrovias de alta velocidade. Seus dois aeroportos internacionais reforçam o papel da província como um importante centro logístico.
A aquisição da fábrica está alinhada à estratégia de ampliação da presença global da companhia, por meio da diversificação de seu footprint e fortaecimento da competitividade da BRF. A companhia poderá atender de maneira mais eficaz às demandas regionais e terá acesso direto ao mercado chinês, que é um dos maiores consumidores de proteínas do mundo.
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