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Farmacêuticas fecham acordos com Trump para reduzir preços de medicamentos nos EUA

Publicado 19/12/2025 • 17:03 | Atualizado há 2 horas

KEY POINTS

  • Várias das maiores farmacêuticas dos Estados Unidos e da Europa firmaram acordos com o presidente Donald Trump para vender voluntariamente seus medicamentos a preços mais baixos, enquanto o governo pressiona para vincular os preços dos remédios no país aos valores mais baratos praticados no exterior.
  • Pfizer, AstraZeneca, Eli Lilly e Novo Nordisk já fecharam acordos com a administração Trump para reduzir preços.

Jonathan Ernst/Reuters

Donald Trump, presidente dos EUA

Várias das maiores farmacêuticas sediadas nos Estados Unidos e na Europa assinaram acordos com o presidente Donald Trump na sexta-feira para vender seus medicamentos a preços mais baixos de forma voluntária, à medida que o governo avança com a política de vincular os preços nacionais aos valores mais baixos praticados no exterior.

Entre as empresas que fecharam acordos estão Merck, Bristol Myers Squibb, Amgen, Gilead, GSK, Sanofi, Genentech (da Roche), a empresa privada Boehringer Ingelheim e Novartis.

Essas empresas representam a maioria das 17 farmacêuticas às quais Trump enviou cartas em julho, solicitando a redução de preços como parte de sua política do “país mais favorecido” (most favored nation). Em maio, Trump assinou uma ordem executiva para retomar essa política, defendendo o aumento dos preços fora dos Estados Unidos e o fim do que chamou de “subsídio global”.

“A partir de hoje, 14 das 17 maiores empresas farmacêuticas já concordaram em reduzir drasticamente os preços dos medicamentos para o povo americano e para os pacientes americanos”, afirmou Trump durante um evento na sexta-feira. “Isso representa, de longe, a maior vitória em acessibilidade para os pacientes na história do sistema de saúde dos Estados Unidos, e todos os americanos serão beneficiados.”

Johnson & Johnson, AbbVie e Regeneron são as principais empresas que ainda não assinaram acordos de preços. No entanto, Trump afirmou que a Johnson & Johnson “estará aqui na próxima semana”.

As nove farmacêuticas que fecharam acordo concordaram em adotar medidas para reduzir os preços dos medicamentos nos Estados Unidos, incluindo a venda de tratamentos já existentes para pacientes do Medicaid pelo menor preço do modelo de “país mais favorecido”. Trump também afirmou que as empresas aceitaram listar seus medicamentos mais populares em seu futuro site de venda direta ao consumidor, o TrumpRx, com lançamento previsto para janeiro.

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No início deste ano, Trump anunciou acordos com Eli Lilly, Novo Nordisk, Pfizer, AstraZeneca e EMD Serono para vender determinados medicamentos diretamente aos pacientes com desconto, em troca de isenções de tarifas farmacêuticas planejadas e outros benefícios, como análises aceleradas de novos medicamentos.

De acordo com um estudo de 2024 da RAND Corporation, os preços dos medicamentos prescritos nos Estados Unidos são, em média, quase três vezes mais altos do que no exterior. Para medicamentos de marca, os preços são mais de quatro vezes superiores.

Trump assinou, em maio, uma ordem executiva para retomar a política do país mais favorecido, defendendo o aumento dos preços fora dos EUA e o fim do que classificou como “subsídio global”.

A PhRMA, associação comercial que representa muitas das principais empresas farmacêuticas, afirmou que o modelo de preços do país mais favorecido não é a melhor forma de reduzir os custos para os americanos e atribuiu a diferença de preços aos gestores de benefícios farmacêuticos.

Os Estados Unidos são o mercado mais importante para muitas farmacêuticas, independentemente do país de origem. Apesar de estarem sediadas na Europa, várias empresas farmacêuticas do continente dependem fortemente do mercado americano, com metade das dez maiores companhias europeias gerando a maior parte de suas vendas nos Estados Unidos.

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