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Fitch reafirma rating dos EUA em ‘AA+’ com perspectiva estável
Publicado 23/08/2025 • 08:00 | Atualizado há 2 meses
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Publicado 23/08/2025 • 08:00 | Atualizado há 2 meses
KEY POINTS
Imagem de sede da Fitch Ratings
Reprodução
A agência de classificação de risco Fitch Ratings reafirmou, nesta sexta-feira (22), o rating de crédito de longo prazo em moeda estrangeira dos Estados Unidos em “AA+”, mantendo a perspectiva estável. A decisão reflete a combinação dos pontos fortes da economia americana com os riscos associados ao endividamento crescente e à política fiscal.
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Segundo a Fitch, a nota é sustentada pelo tamanho da economia dos Estados Unidos, pela alta renda per capita, pelo ambiente de negócios dinâmico e pela excepcional capacidade de financiamento proporcionada pelo papel do dólar como principal moeda de reserva global.
No entanto, a agência destacou que os déficits fiscais elevados e a carga de juros substancial limitam a nota soberana. A dívida pública americana deve alcançar 124% do PIB até 2027, mais que o dobro da mediana dos países com rating “AA”.
O relatório menciona as medidas do governo Donald Trump, incluindo os cortes de impostos aprovados na lei OBBBA, o aumento de tarifas de importação e a ampliação dos gastos com defesa e segurança interna. Embora as receitas tarifárias tenham crescido fortemente — de US$ 77 bilhões em 2024 para uma projeção de US$ 250 bilhões em 2025 —, a Fitch prevê déficits persistentes, em torno de 7,8% do PIB em 2026.
A agência projeta ainda que a relação juros/receita federal suba para 13,1% em 2027, bem acima da mediana “AA” de 3,6%.
Com tarifas mais altas, cortes em programas sociais e maior incerteza política, a Fitch projeta que o crescimento do PIB caia para 1,5% em 2025, após 2,8% em 2024. Uma recuperação parcial é prevista apenas em 2027, quando a economia pode avançar 2,1%, apoiada por cortes de juros mais acelerados.
Apesar do aumento da dívida, a Fitch ressaltou a força do dólar, que responde por 58% das reservas globais e permanece como a principal moeda de comércio e financiamento internacional. A participação de investidores estrangeiros nos títulos do Tesouro dos Estados Unidos segue estável, em torno de 30%.
A Fitch afirmou que a manutenção da nota dependerá da capacidade dos Estados Unidos de equilibrar gastos obrigatórios com receitas, além da preservação da credibilidade institucional. A agência alertou que mudanças que enfraqueçam a confiança no dólar como moeda de reserva poderiam pressionar a classificação.
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