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Publicado 28/01/2025 • 10:26
KEY POINTS
General Motors (GM).
Foto: REUTERS/Rebecca Cook/File Photo
A General Motors (GM) divulgou nesta terça-feira (28) os resultados referentes ao quarto trimestre de 2024. Os resultados vieram acima das estimativas de Wall Street e prevê outro ano sólido para 2025, mesmo com a desaceleração das vendas da indústria, uma reestruturação de suas operações na China e incertezas regulatórias nos EUA durante o início do segundo mandato do presidente Donald Trump.
Confira os números:
O CFO destacou que o desempenho de 2024 foi “excepcional”, impulsionado tanto pelos veículos elétricos (EVs) quanto pelos modelos a combustão interna.
Entretanto, o lucro líquido anual foi impactado por uma perda de aproximadamente US$ 3 bilhões no quarto trimestre, incluindo US$ 5 bilhões em encargos especiais. Desses, US$ 4 bilhões referem-se a uma reestruturação não monetária na China, e US$ 500 milhões estão ligados à decisão de interromper o financiamento da divisão de robotáxis Cruise.
A montadora de Detroit prevê um lucro líquido atribuível aos acionistas entre US$ 11,2 bilhões e US$ 12,5 bilhões, ou US$ 11 a US$ 12 por ação. O lucro ajustado antes de juros e impostos (EBIT) está estimado entre US$ 13,7 bilhões e US$ 15,7 bilhões, com fluxo de caixa livre ajustado entre US$ 11 bilhões e US$ 13 bilhões.
Os números projetados superaram ou atenderam às expectativas dos analistas de Wall Street, que previam um EBIT ajustado em torno de US$ 14 bilhões.
Em comparação, os resultados ajustados de 2024 mostraram um EBIT de US$ 14,9 bilhões (ou US$ 10,60 por ação) e um lucro líquido de US$ 6 bilhões (ou US$ 6,37 por ação). Segundo a GM, o fluxo de caixa ajustado do setor automotivo em 2024, de US$ 14 bilhões, foi o maior da história da empresa.
No entanto, o diretor financeiro da GM, Paul Jacobson, afirmou que as projeções para 2025 não consideram possíveis mudanças regulatórias, como tarifas sobre importações de veículos ou reformas tributárias.
As operações na América do Norte continuaram sendo o pilar da lucratividade da GM, com ganhos ajustados de US$ 14,53 bilhões em 2024 — um aumento de 18,1% em relação a 2023. A margem de lucro ajustada foi de 9,2%.
Já as operações internacionais, que incluem mercados como Coreia do Sul, Brasil e Oriente Médio, reportaram lucro ajustado de US$ 303 milhões, uma queda de 75% na comparação anual.
Na China, a montadora registrou uma perda de US$ 4,41 bilhões em receita de joint ventures, atribuída à reestruturação das operações. Apesar disso, a CEO da GM, Mary Barra, informou que os ganhos de equity no quarto trimestre, antes dos custos de reestruturação, foram positivos.
A GM reportou que seus carros elétricos (EVs) alcançaram rentabilidade em termos de produção durante o quarto trimestre. Para 2025, a empresa espera aumentar os volumes de EVs para 300 mil unidades, um crescimento de 59% em relação às 189 mil unidades produzidas em 2024.
A empresa projeta uma melhoria entre US$ 2 bilhões e US$ 4 bilhões no lucro operacional ajustado com EVs em 2025, impulsionada por ganhos de escala, redução de custos e maior absorção de custos fixos.
“Esperamos que a demanda por EVs continue a crescer”, disse Jacobson. “Embora a adoção de EVs ainda esteja em evolução, estamos confiantes na meta de 300 mil unidades.”
Para 2025, a GM planeja seguir retornando valor aos acionistas e reduzir sua dívida automotiva. A empresa informou que quitou antecipadamente US$ 750 milhões em dívidas em dezembro e concluiu recompras de ações, encerrando o ano com menos de 1 bilhão de ações em circulação.
Mary Barra, em carta aos acionistas, destacou que a empresa monitora com atenção o impacto de possíveis mudanças nas políticas comerciais, fiscais e ambientais.
“Temos dialogado ativamente com o Congresso e a administração para defender a importância da manufatura nos EUA e da liderança americana em tecnologias avançadas”, afirmou Barra, que conversou com o presidente Trump antes de sua posse.
Trump considera implementar uma tarifa de 25% sobre produtos importados do Canadá e do México, medida que poderia impactar veículos importados para os EUA.
Apesar disso, a GM acredita que seu portfólio diversificado de veículos a combustão e elétricos, aliado à sua agilidade operacional, permitirá enfrentar os desafios regulatórios e de mercado.
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Este conteúdo foi fornecido pela CNBC Internacional e a responsabilidade exclusiva pela tradução para o português é do Times Brasil.
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