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Publicado 15/01/2025 • 10:59
KEY POINTS
Coleção de impressões de latas de sopa Campbell, de Andy Warhol, destruída pelos incêndios em Los Angeles.
Divulgação/Masterworks Fine Art Gallery.
A recente onda de incêndios em Los Angeles, nos Estados Unidos, tem provocado prejuízos incalculáveis ao mundo das artes. Entre as perdas, estão obras de Andy Warhol, um dos maiores nomes da pop art.
Simon de Burgh Codrington, diretor da empresa de gestão de riscos Risk Strategies, classificou o acontecimento como “uma das maiores perdas de arte da história da América”, em declaração ao portal Art News.
Cerca de 30 obras de Warhol foram destruídas, incluindo impressões icônicas, como a famosa série das latas de sopa Campbell e retratos de personagens como Mickey Mouse e Superman. As peças faziam parte da coleção do empresário e colecionador de arte Ron Rivlin, cuja casa foi devastada pelo fogo.
Rivlin conseguiu salvar apenas três obras de Warhol, mas perdeu mais de 200 peças, incluindo trabalhos de Keith Haring e Damien Hirst.
Outro impacto significativo recaiu sobre a música. De acordo com o New York Times, cerca de 100 mil partituras do compositor Arnold Schoenberg foram destruídas em um incêndio que atingiu a casa de seu filho, Larry Schoenberg, em Los Angeles. A residência também abrigava a Belmont Music Publishing, que guardava livros, fotografias e outros itens relacionados à obra do compositor.
Embora os manuscritos originais de Schoenberg estejam preservados em Viena, o incêndio causou a perda de backups digitais das partituras, dificultando a reposição do material destruído.
No cenário contemporâneo, o DJ e produtor de hip-hop Madlib também foi atingido pelos incêndios. Segundo a Vulture, ele perdeu “décadas de músicas” e equipamentos em sua casa, comprometendo parte de sua carreira e acervo artístico.
Na literatura, o escritor Gary Indiana foi outra vítima dos incêndios. Sua biblioteca pessoal, recém-transferida para uma casa na cidade de Altadena, na Califórnia, foi totalmente consumida pelas chamas.
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