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União Europeia acusa francesa Vivendi de influenciar decisões na Lagardère antes da aprovação oficial do negócio
Publicado 21/07/2025 • 08:34 | Atualizado há 11 horas
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Publicado 21/07/2025 • 08:34 | Atualizado há 11 horas
(COMBO) This combination of pictures created on February 21, 2022 shows the logo of French media group Vivendi (April 19, 2018 in Paris) and the logo of French media group Lagardere (May 3, 2018 in Paris). Vivendi's takeover bid for the remaining shares of the Lagardere group, in which it already holds more than 45%, will begin on April 14 and end on May 20, 2022, according to a document submitted to French Financial Markets Authority (Autorite des marches financiers - AMF). (Photo by ERIC PIERMONT / AFP)
A Comissão Europeia acusou na última sexta-feira (18) o grupo francês de mídia Vivendi de ter exercido “influência decisiva” sobre a Lagardère antes mesmo de obter autorização oficial para concluir a aquisição anunciada em 2023.
Segundo os reguladores, a Vivendi teria interferido diretamente em decisões editoriais de veículos pertencentes à Lagardère, como a revista Paris Match e o jornal Journal du Dimanche (JDD). A acusação foi apresentada em uma declaração de objeções, procedimento preliminar que não antecipa o desfecho da investigação.
“Vivendi monitorava de perto e intervinha regularmente em decisões estratégicas sobre a linha editorial, capas e artigos da Lagardère”, afirmou a Comissão.
A investigação revelou que a empresa também teria influenciado decisões de demissão e contratação de jornalistas na Paris Match, no JDD e na rádio Europe 1, além de alterar a grade de programação da emissora.
A Vivendi respondeu oficialmente negando todas as acusações e afirmou que irá analisar detalhadamente o documento antes de apresentar sua defesa.
A fusão entre Vivendi e Lagardère foi aprovada pela Comissão Europeia em junho de 2023, sob a condição de que a Vivendi se desfizesse de dois ativos para evitar concentração excessiva: a editora Editis e a revista Gala. Ambas as desativações foram concluídas no fim de 2023.
No entanto, segundo a Comissão, a Vivendi teria começado a atuar de forma concreta sobre a Lagardère ainda em outubro de 2022 — antes mesmo de comunicar oficialmente à UE seus planos de aquisição, o que fere as regras do bloco sobre fusões e aquisições.
“A empresa agora tem a oportunidade de responder às nossas preocupações”, disse a comissária europeia de Concorrência, Teresa Ribera.
Caso a violação seja confirmada, a Vivendi poderá ser multada em até 10% de seu faturamento global. Não há prazo legal para a conclusão do caso.
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