Siga o Times Brasil - Licenciado Exclusivo CNBC no
Juiz suspende temporariamente bloqueio de Trump a estudantes estrangeiros em Harvard
Publicado 23/05/2025 • 16:05 | Atualizado há 7 meses
Amazon anuncia saída de chefe de IA; veja quem vai assumir cargo
Tesouro dos EUA confirma apoio de Ray Dalio às contas Trump para crianças
Na disputa pelo Fed, Waller promete defender independência do Banco Central diante de Trump
Conselho da Warner Bros. Discovery rejeita oferta da Paramount e afirma a acionistas que acordo com a Netflix é superior
Exclusivo CNBC: fundador da Ben & Jerry’s diz estar alarmado com mudanças no conselho da Magnum
Publicado 23/05/2025 • 16:05 | Atualizado há 7 meses
KEY POINTS
Universidade de Harvard, em Boston - alunos internacionais
Universidade de Harvard, em Boston
Um juiz suspendeu temporariamente, nesta sexta-feira (23), a decisão do governo Trump de impedir Harvard de matricular e receber estudantes estrangeiros, após a renomada universidade entrar com um processo, chamando a ação de inconstitucional.
Na quinta-feira (22), a Secretária de Segurança Interna, Kristi Noem, revogou a capacidade da Universidade de Harvard de matricular cidadãos estrangeiros, lançando dúvidas sobre o futuro de milhares de estudantes e sobre o fluxo de renda lucrativo que eles proporcionam.
Harvard entrou com um processo, e a juíza distrital de Massachusetts, Allison Burroughs, ordenou que “a administração Trump está impedida de implementar a revogação da certificação SEVP (Programa de Estudantes e Visitantes de Intercâmbio) do Requerente”.
Haverá uma audiência de liminar no dia 29 de maio, conforme mostrou um documento judicial.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, está furioso com Harvard — que já produziu 162 ganhadores do Prêmio Nobel — por rejeitar sua exigência de que a universidade se submeta à supervisão em admissões e contratações, alegando que é um foco de antissemitismo e ideologia liberal “woke”.
Seu governo ameaçou colocar sob revisão os US$ 9 bilhões (cerca de R$ 50,94 bilhões, na cotação atual) de financiamento governamental para Harvard, congelou uma primeira parcela de US$ 2,2 bilhões (R$ 12,45 bilhões) em subsídios e US$ 60 milhões (R$ 339,6 bilhões) contratos oficiais, além de mirar um pesquisador da Harvard Medical School para deportação.
“É o mais recente ato do governo em clara retaliação por Harvard exercer seus direitos da Primeira Emenda para rejeitar as exigências do governo de controlar a governança, o currículo e a ‘ideologia’ de seu corpo docente e estudantes”, disse o processo movido na corte federal de Massachusetts.
O processo pediu que um juiz “pare a ação arbitrária, caprichosa, ilegal e inconstitucional do governo”.
A perda de cidadãos estrangeiros — mais de um quarto do corpo estudantil — pode ser dispendiosa para Harvard, que cobra dezenas de milhares de dólares por ano em mensalidades.
Leia mais:
‘Ele é um administrador da dor’ — Jim Cramer sobre o novo discurso duro de Trump sobre comércio
Japão afirma discutir tarifas com Trump: “conversas produtivas”, diz primeiro-ministro
O presidente de Harvard, Alan Garber, afirmou em um comunicado na sexta-feira, antes da ordem de restrição temporária, que “condenamos esta ação ilegal e injustificável”.
“Ela põe em risco o futuro de milhares de estudantes e acadêmicos em Harvard e serve como um aviso para inúmeros outros em faculdades e universidades em todo o país que vieram para a América para buscar sua educação e realizar seus sonhos”, disse ele.
Noem havia dito na quinta-feira que “esta administração está responsabilizando Harvard por fomentar violência, antissemitismo e coordenar com o Partido Comunista Chinês em seu campus”.
Estudantes chineses representam mais de um quinto da matrícula internacional de Harvard, de acordo com os dados da universidade, e Pequim disse que a decisão “apenas prejudicará a imagem e a posição internacional dos Estados Unidos.”
“O lado chinês se opõe consistentemente à politização da cooperação educacional”, disse Mao Ning, porta-voz do ministério das Relações Exteriores.
Harvard já processou o governo dos EUA por um conjunto separado de medidas punitivas.
Karl Molden, um estudante da Áustria em Harvard, disse que solicitou transferência para Oxford na Grã-Bretanha porque temia tais medidas.
“É assustador e triste”, disse o estudante de 21 anos de governo e clássicos à AFP na quinta-feira, chamando sua admissão em Harvard de “o maior privilégio” de sua vida.
Líderes do capítulo de Harvard da Associação Americana de Professores Universitários chamaram a decisão de “a mais recente em uma série de movimentos abertamente autoritários e retaliatórios contra a instituição de ensino superior mais antiga da América”.
—
📌 ONDE ASSISTIR AO MAIOR CANAL DE NEGÓCIOS DO MUNDO NO BRASIL:
🔷 Canal 562 ClaroTV+ | Canal 562 Sky | Canal 592 Vivo | Canal 187 Oi | Operadoras regionais
🔷 TV SINAL ABERTO: parabólicas canal 562
🔷 ONLINE: www.timesbrasil.com.br | YouTube
🔷 FAST Channels: Samsung TV Plus, TCL Channels, Pluto TV, Roku, Soul TV, Zapping | Novos Streamings
Mais lidas
1
Família de Chorão perde direitos sobre a marca Charlie Brown Jr.; entenda as consequências
2
Série especial: dívida bilionária nas estatais vira novo risco fiscal para o Brasil
3
EXCLUSIVO: Falta de higiene e estrutura sanitária. Um ano após escândalo de trabalho escravo, funcionários fazem manifestações em fábrica da BYD na Bahia
4
Mega da Virada: como funciona o bolão da loterias caixa?
5
Hapvida: ANS decide nesta sexta se empresa terá de refazer balanços e devolver quase R$ 1 bilhão