Siga o Times Brasil - Licenciado Exclusivo CNBC no
Juiz dos EUA contrário a política de inclusão rejeita acordo entre Boeing e governo
Publicado 05/12/2024 • 22:48 | Atualizado há 10 meses
Apple anuncia novos MacBook Pro, iPad Pro e Vision Pro com chip atualizado
Trump pode comparecer pessoalmente à Suprema Corte em julgamento sobre tarifas comerciais
Juíza impede Trump de demitir funcionários federais durante paralisação do governo
Honor revela novo smartphone com um braço de câmera robótico dobrável
Nvidia, Microsoft, xAI e BlackRock participam de acordo de US$ 40 bilhões pela Aligned Data Centers
Publicado 05/12/2024 • 22:48 | Atualizado há 10 meses
KEY POINTS
Lion Air Boeing 737-MAX
Reprodução/Wikicommons
A Justiça dos Estados Unidos rejeitou um acordo entre a fabricante de aviões Boeing e o governo do país nesta quinta-feira (5).
Pelo acordo que não foi aceito, o Departamento de Justiça (DOJ, órgão dos EUA semelhante ao Ministério de Justiça) escolheria um monitor que seria responsável por garantir que a Boeing iria cumprir sua parte do acordo.
O juiz do caso, Reed O’Connor, afirmou que não confia na forma como DOJ iria nomear esse responsável –o magistrado escreveu que como o órgão de governo tem políticas de diversidade, equidade e inclusão, ele não acredita que o monitor seria escolhido com base em sua habilidade.
“A corte não está convencida de que o governo não vai escolher um monitor sem as considerações baseadas em raça”, afirmou o juiz.
Agora, ele deu 30 dias para que a Boeing e o DOJ decidam o que fazer.
Em julho deste ano, a Boeing se declarou culpada em uma ação criminal na qual ela era acusada de fraudar o governo dos EUA. A companhia enganou os reguladores sobre um sistema de controle de voo na linha de aviões Max.
Por causa desse sistema, dois aviões caíram: um da Lion Air, em outubro de 2018, e outro da Ethiopian Airlines, em março de 2019.
Os familiares das vítimas se opuseram à escolha de um monitor indicado pelo governo como parte do acordo judicial, que classificaram como um “acordo camarada”, e buscaram ter mais influência no processo de seleção do monitor.
Erin Applebaum, advogada que representa um dos familiares das vítimas, elogiou a decisão. “Esperamos uma renegociação significativa do acordo judicial que incorpore termos verdadeiramente compatíveis com a gravidade dos crimes cometidos pela Boeing”, disse Applebaum em um comunicado. “É hora de o Departamento de Justiça encerrar seu tratamento brando à Boeing e exigir uma responsabilização real.”
O acordo previa que a Boeing não iria a julgamento.
🔷 Canal 562 ClaroTV+ | Canal 562 Sky | Canal 592 Vivo | Canal 187 Oi | Operadoras regionais
🔷 TV SINAL ABERTO: parabólicas canal 562
🔷 ONLINE: www.timesbrasil.com.br | YouTube
🔷 FAST Channels: Samsung TV Plus, LG Channels, TCL Channels, Pluto TV, Roku, Soul TV, Zapping | Novos Streamings
Mais lidas
EXCLUSIVO: Presidente dos Correios prepara trocas nas diretorias como parte do ‘choque de gestão’ para conter rombo bilionário
Holandeses assumem controle de fabricante chinesa de semicondutores e aumentam tensão entre os dois países
Entenda porque o Brasil é o paraíso dos sindicatos
Cross default: Conheça a engrenagem invisível que quase quebrou a Ambipar — e pode atingir outros investidores
Governo negocia empréstimo com bancos públicos e privados para salvar Correios e evitar aporte do Tesouro