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Líder da UE pressiona por cúpula trilateral enquanto Kiev mantém cautela sobre Putin

Publicado 17/08/2025 • 12:05 | Atualizado há 2 horas

Redação Times Brasil com Estadão Conteúdo

KEY POINTS

  • A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, se reuniu com o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky em Bruxelas neste domingo, 17 de agosto.
  • O encontro teve como objetivo reforçar a unidade transatlântica antes da reunião de Zelensky com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, marcada para segunda-feira, 18, na Casa Branca.
  • A líder da UE ressaltou a importância de uma cúpula trilateral entre os presidentes envolvidos na guerra e destacou que o foco principal neste momento deve ser a interrupção das mortes que ainda ocorrem.
Ursula von der Leyen na cúpula em Bruxelas

AFP

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, acompanhada por outros líderes europeus, como o presidente francês Emmanuel Macron e o chanceler alemão Friedrich Merz, se reuniu com o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky em Bruxelas neste domingo (17).

O encontro teve como objetivo reforçar a unidade transatlântica antes da reunião de Zelensky com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, marcada para segunda-feira (18) na Casa Branca.

A líder da UE ressaltou a importância de uma cúpula trilateral entre os presidentes envolvidos na guerra e destacou que o foco principal neste momento deve ser a interrupção das mortes que ainda ocorrem.

Já Zelensky, durante a coletiva, afirmou que não vê sinais de que a Rússia esteja disposta a aceitar a proposta de cúpula trilateral.

Além disso, o presidente ucraniano reforçou que qualquer decisão de paz ou acordo sobre o território deve ser tomada exclusivamente por Kiev.

Tensão no Salão Oval

A decisão parece ser um esforço para evitar a repetição do encontro tenso que Zelenski enfrentou quando se reuniu com Trump no Salão Oval em fevereiro.

A presença dos líderes europeus ao lado de Zelenski, demonstrando o apoio da Europa à Ucrânia, pode ajudar a aliviar preocupações em Kiev e em outras capitais europeias de que o presidente ucraniano corra o risco de ser pressionado a aceitar um acordo de paz que Trump afirma querer intermediar com a Rússia.

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Cúpula do Alasca

A reunião entre Putin e Trump, realizada na última sexta-feira (15), não resultou em um cessar-fogo. Putin reafirmou suas exigências de uma Ucrânia desmilitarizada e sem influência ocidental, enquanto Trump sugeriu que a Ucrânia considerasse um acordo de paz, reconhecendo, porém, que a decisão final cabe a Kiev.

Donald Trump voltou a apoiar o plano da Rússia para encerrar a guerra na Ucrânia, que prevê a cessão de territórios ucranianos a Moscou. Trump afirmou que um acordo de paz poderia ser alcançado rapidamente caso Volodmir Zelenski aceitasse entregar regiões como Donetsk e Luhansk, incluindo áreas atualmente sob controle ucraniano.

A proposta recebeu forte rejeição de Kiev e de líderes europeus, que veem riscos em negociar antes de qualquer cessar-fogo. Para eles, isso favoreceria a Rússia, que tem avançado militarmente e já controla toda a região de Luhansk e grande parte de Donetsk, Zaporizhzhia e Kherson. Mesmo assim, Trump defendeu que Zelenski “faça um acordo”, dizendo que “a Rússia é uma potência muito grande e eles não”.

As reações na Europa foram frias diante da guinada de Trump, que havia ameaçado impor sanções a Moscou, mas recuou após a reunião com Putin. Líderes europeus reafirmaram que seguirão aumentando a pressão econômica contra a Rússia “enquanto a matança continuar”. Excluído da cúpula do Alasca, Zelenski afirmou que tratará com Trump, em Washington, “todos os detalhes sobre o fim da guerra”.

Mesmo assim, o presidente americano continua aplicando sobretaxas a países que compram petróleo russo, como Índia e Brasil, mas isentou a China dessa taxação.

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