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“Muita gente que ganhou acesso à saúde vai perder”, diz especialista sobre cortes no Medicaid nos EUA

Publicado 05/07/2025 • 11:46 | Atualizado há 5 horas

Redação Times Brasil

KEY POINTS

  • O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, utilizou o 4 de Julho para reforçar sua imagem política após a aprovação da lei orçamentária conhecida como Big Beautiful Bill.
  • A medida foi aprovada com margens apertadas na Câmara e no Senado, e deverá impactar programas sociais como o Medicaid.
  • Os efeitos mais sensíveis devem começar após as eleições legislativas de meio de mandato, previstas para o próximo ano.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, utilizou o 4 de Julho para reforçar sua imagem política após a aprovação da lei orçamentária conhecida como Big Beautiful Bill. A medida foi aprovada com margens apertadas na Câmara e no Senado, e deverá impactar programas sociais como o Medicaid. Os efeitos mais sensíveis devem começar após as eleições legislativas de meio de mandato, previstas para o próximo ano.

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De acordo com o professor André Pagliarini, da Louisiana State University, o conteúdo da nova legislação está alinhado com prioridades antigas do Partido Republicano, como a redução de despesas com programas sociais. “Muita gente que ganhou acesso à saúde vai perder”, disse Pagliarini, referindo-se ao corte no Medicaid, parte essencial do Obamacare. Para ele, a escolha de aplicar os cortes somente após as eleições pode ter sido uma tentativa de minimizar os impactos eleitorais.

Pagliarini observa que Trump continua sendo uma figura polarizadora dentro do próprio partido. “O Partido Republicano está dividido sobre como falar sobre esse projeto”, afirmou. Mesmo em estados republicanos, como a Louisiana, senadores buscaram justificar seus votos destacando pontos específicos da lei.

Durante os discursos no feriado nacional, Trump relacionou a aprovação da lei com um suposto aumento no número de alistamentos militares e interesse em cargos públicos. O professor considera esse movimento como parte de uma estratégia de comunicação já conhecida. “As coisas boas ele associa ao governo. As coisas ruins, ele diz que não têm relação com ele”, explicou.

O especialista acredita que o Partido Democrata ainda não conseguiu formular uma narrativa única sobre a nova lei. “Resta ver se o partido conseguirá convencer os eleitores de que essa lei faz mais mal do que bem”, afirmou. Pagliarini também destacou que o estilo de comunicação de Trump, que alterna temas rapidamente, dificulta a reação da oposição: “Semana que vem já é outro assunto. Pouca coisa de ruim cola nele.”

O Big Beautiful Bill foi um dos principais compromissos de campanha e, segundo Pagliarini, a sanção da medida fortalece o marketing político do presidente. A aprovação, mesmo com resistência, representou uma vitória legislativa com potencial de ser usada nas próximas disputas eleitorais.

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