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NASA e SpaceX prolongam retorno de astronautas presos no espaço
Publicado 13/03/2025 • 13:10 | Atualizado há 4 meses
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Publicado 13/03/2025 • 13:10 | Atualizado há 4 meses
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Astronauta
Pexels
A NASA e a SpaceX adiaram, nesta quarta-feira (13), o lançamento da tripulação de substituição de quatro astronautas para a Estação Espacial Internacional (ISS), o que daria início ao aguardado retorno dos astronautas norte-americanos Butch Wilmore e Suni Williams à Terra.
A NASA havia programado o lançamento de um foguete da SpaceX, partindo da Flórida, para levar uma nova tripulação à ISS. Essa missão abriria caminho para o retorno de Wilmore e Williams, que estão presos no espaço há nove meses após viajarem a bordo do problemático Starliner, da Boeing.
O lançamento foi cancelado devido a um problema hidráulico com um braço de suporte do Falcon 9, segundo comunicado da NASA. As equipes de lançamento estão trabalhando para resolver o problema.
A NASA agora pretende realizar o lançamento após as 19h03 (horário do leste dos EUA) de sexta-feira (23h03 GMT), depois que os gestores da missão decidiram adiar a tentativa prevista para quinta-feira, devido à previsão de ventos fortes e chuva no trajeto da cápsula Dragon.
Se o Crew-10 for lançado na sexta-feira, a Crew-9, tripulação que inclui Wilmore e Williams, deve deixar a ISS na quarta-feira, 19 de março. A agência espacial norte-americana antecipou essa missão em duas semanas após o ex-presidente Donald Trump e seu assessor Elon Musk, CEO da SpaceX, pedirem o retorno antecipado de Wilmore e Williams.
O que deveria ter sido uma estadia de oito dias na ISS se transformou em uma missão prolongada para Wilmore e Williams, ambos astronautas experientes e ex-pilotos de teste da Marinha dos EUA. O Starliner retornou à Terra no ano passado sem os astronautas, devido a problemas no sistema de propulsão.
O lançamento do Crew-10 estava programado para decolar do Centro Espacial Kennedy, em Cabo Canaveral, às 19h48 ET (23h48 GMT), transportando dois astronautas norte-americanos, um japonês e um russo.
Segundo a NASA, Wilmore e Williams permaneceram seguros na estação, realizando pesquisas e manutenção ao lado dos demais astronautas. Durante uma entrevista em 4 de março, Williams afirmou estar ansiosa para rever sua família e seus cães.
“Tem sido uma montanha-russa para eles, talvez até mais do que para nós”, disse Williams sobre sua família. “Estamos aqui, temos uma missão – estamos apenas fazendo nosso trabalho todos os dias. E cada dia é interessante porque estamos no espaço, e isso é muito divertido.”
O Crew-10, normalmente, seria apenas uma rotação de astronautas de rotina, mas a missão acabou envolvida em questões políticas. Trump e Musk tentaram culpar o ex-presidente Joe Biden pelo atraso no retorno de Wilmore e Williams, sem apresentar provas.
A exigência de um retorno antecipado por parte de Trump e Musk foi uma interferência incomum nas operações de voos espaciais tripulados da NASA. O plano original era trazer Wilmore e Williams de volta no dia 26 de março, mas a agência optou por trocar a cápsula Dragon por outra que estivesse pronta antes.
Com a chegada da nova tripulação à estação, Wilmore, Williams e mais dois astronautas – Nick Hague (NASA) e Aleksandr Gorbunov (Rússia) – poderão retornar à Terra na cápsula que está acoplada à ISS desde setembro, como parte da missão Crew-9.
Wilmore e Williams não podem deixar a estação até que o Crew-10 chegue, pois a NASA precisa garantir um número suficiente de astronautas dos EUA para manutenção da ISS.
Wilmore e Williams viajaram à ISS em junho como primeira tripulação de teste do Starliner, mas a nave apresentou falhas no sistema de propulsão no espaço. A NASA considerou muito arriscado que os astronautas retornassem na cápsula da Boeing, optando por trazê-los de volta em uma cápsula da SpaceX.
A Boeing desenvolveu o Starliner sob um contrato de US$ 4,5 bilhões com a NASA para competir com a cápsula Crew Dragon, da SpaceX. Desde 2020, a Crew Dragon tem sido a única opção dos EUA para enviar tripulações à ISS a partir do solo americano.
A missão do ano passado marcou o primeiro voo de teste tripulado do Starliner, um passo essencial para que a NASA pudesse certificar a cápsula para missões regulares. No entanto, o desenvolvimento da nave tem sido marcado por problemas técnicos e estouros de orçamento desde 2019, deixando-a muito atrás da Crew Dragon, que foi desenvolvida sob um contrato similar de pelo menos US$ 4 bilhões.
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Este conteúdo foi fornecido pela CNBC Internacional e a responsabilidade exclusiva pela tradução para o português é do Times Brasil.