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Premiê espanhol critica memórias do rei Juan Carlos e diz ter ficado ‘surpreso’ com elogios a Franco
Publicado 09/11/2025 • 12:05 | Atualizado há 3 horas
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Publicado 09/11/2025 • 12:05 | Atualizado há 3 horas
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Foto por CRISTINA QUICLER / AFP
Premiê espanhol critica memórias do rei emérito Juan Carlos e diz ter ficado “surpreso” com elogios a Franco
O primeiro-ministro da Espanha, Pedro Sánchez, afirmou neste domingo ter ficado “surpreso” com trechos das memórias de Juan Carlos, ex-rei e atual monarca emérito, que exaltam o ditador Francisco Franco e descrevem sua própria atuação como determinante na redemocratização do país.
No livro de 500 páginas intitulado Reconciliación, lançado em francês nesta semana e previsto para chegar às livrarias espanholas em 3 de dezembro, o ex-monarca de 87 anos reflete sobre momentos históricos, escândalos financeiros e relacionamentos extraconjugais.
Entre os trechos mais polêmicos, Juan Carlos afirma ter “dado liberdade ao povo espanhol ao instaurar a democracia”, além de dirigir palavras de admiração a Franco, que o afastou dos pais aos dez anos para educá-lo como sucessor.
Em entrevista ao jornal El País, Pedro Sánchez disse ainda não ter lido o livro, mas comentou os trechos publicados pela imprensa.
“Democracia não caiu do céu. Foi fruto da luta do povo espanhol, dos cidadãos comuns”, afirmou o premiê.
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Sánchez acrescentou que o livro “não estará entre as leituras que recomendarei neste Natal” e elogiou o atual rei, Felipe VI, por exercer suas funções “de forma exemplar”.
O lançamento das memórias de Juan Carlos provocou reações de outras figuras políticas. O ministro da Cultura, Ernest Urtasun, chamou de “repugnante” o elogio do ex-rei ao ditador. O ex-primeiro-ministro socialista José Luis Rodríguez Zapatero afirmou que Juan Carlos “deveria ter moderado suas palavras”, lembrando que o regime franquista se sustentou em execuções e prisões políticas.

Juan Carlos foi coroado dois dias após a morte de Franco, em 1975. Embora tenha frustrado os franquistas ao promover reformas que levaram às eleições democráticas de 1977, sua imagem se deteriorou nas últimas décadas por escândalos de corrupção e casos extraconjugais.
O ex-monarca abdicou em 2014 em favor de Felipe VI e vive desde 2020 em autoexílio nos Emirados Árabes Unidos. Segundo ele, decidiu publicar as memórias porque “sua história estava sendo roubada”.
O lançamento reacende o debate sobre o papel da monarquia durante a ditadura e a transição democrática na Espanha — um tema ainda sensível no país, meio século após a morte de Franco.
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