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Petróleo despenca com escalada da guerra comercial entre China e EUA
Publicado 04/04/2025 • 14:15 | Atualizado há 7 meses
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Publicado 04/04/2025 • 14:15 | Atualizado há 7 meses
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Plataforma de petróleo
Pixabay
Os preços dos contratos futuros do petróleo ampliaram a queda registrada mais cedo, com recuos de mais de 9% no WTI e mais de 8% no Brent, sob efeito da retaliação da China às tarifas impostas por Donald Trump ao país.
O governo chinês também anunciou tarifas retaliatórias de 34% sobre produtos norte-americanos, o que contribui para alimentar as tensões entre as duas potências.
“Esperanças de que as negociações entre parceiros comerciais possam suavizar o golpe das guerras comerciais estão sobrevivendo à carnificina inicial nos mercados globais. O governo Trump irá iniciar rapidamente as negociações tarifárias”, disse Peter Cardillo, da Spartan, após o anúncio da China de tarifas retaliatórias, que devem ser promulgadas na próxima semana.
“A China está falando sério, junto com outros grandes parceiros comerciais dos EUA, notavelmente o Canadá e a União Europeia, que provavelmente seguirão o exemplo”, acrescentou Cardillo.
“A resposta agressiva da China às tarifas dos EUA praticamente confirma que estamos caminhando para uma guerra comercial global – uma guerra que não tem vencedores e que prejudicará o crescimento econômico e a demanda por commodities importantes, como petróleo bruto e produtos refinados”, avaliou Ole Hansen, chefe de estratégia de commodities do Saxo Bank.
Mais cedo, o Goldman Sachs reduziu a projeção de preço do petróleo para 2025 e 2026. O banco espera que a demanda por petróleo cresça apenas 0,6 milhão de barris por dia em 2025 e 0,7 milhão em 2026, em comparação com a previsão anterior de 0,9 milhão, o que contribuiu para o rebaixamento da cotação.
O payroll de março, que veio bem acima do esperado, também chamou a atenção de alguns analistas. Thomas Simons, da Jefferies, lembrou que um payroll forte foi registrado pouco antes da declaração da pandemia de Covid-19.
“Mas era difícil ficar entusiasmado com o tom dos dados, dado o rápido colapso na atividade que era evidente ao se olhar pela janela”, afirmou Simons.
“Não achamos que o impacto das tarifas será algo próximo ao fechamento provocado pela pandemia, mas, no mínimo, esperamos que as contratações provavelmente sejam pausadas por um tempo, à medida que as empresas se voltam para estratégias que visam compensar os efeitos das tarifas.”
Por volta de 12h (horário de Brasília), o preço do contrato do petróleo WTI negociado na Nymex, com entrega para maio, caía 8,43%, cotado a US$ 61,32 o barril. Já o preço do contrato do Brent, negociado na plataforma ICE, com entrega para junho, recuava 7,58%, a US$ 64,80 o barril.
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